Se bem percebi: é mau a francesa muçulmana usar o véu ( e cumprir o resto das regras, porque isto não é um desfile de moda) , mas é pior o Estado intervir na questão. Muito bem assado. A modos que assim. É mau a Renata Sofia levar umas lapardonas nas trombas de vez em quando ( deixa fritar demasiado os ovos), mas é muito pior o Estado entrar na cozinha e meter a colher. Hã? O quê? Hah... Afinal não pode ser. Dizem-me do lado que isto só é válido por motivos religiosos. Bem, se jogar o Benfica...Hã? Como? Também não pode? Ora gaita.
FNV, nas pequenas coisas e apreciações é patente a mundivisão, e a sábia selecção do que interessa. Veja-se: http://jugular.blogs.sapo.pt/1549956.html
Olhares sobre pequenas estórias ou opções mais amplas reveladoras das suas reais preocupações que não é a interferência abusiva do Estado com a liberdade individual e quaisquer limites abstractos na interacção social. Pretendem simplesmente explicar-nos o que importa, o que interessa, o Estado tem de prosseguir esse programa (e impedir quaisquer outros). Obviamente suscitar perplexidades lógicas sobre fios de pensamento de quem sabe sempre qual o lado certo, só pode ser de quem percebe tudo mal.
Ana, secante sou sem dúvida (eu sou a principal vítima disso, não me livro do gajo e tenho de estar com ele o dia inteiro, mas reconheço, com custo, que os outros não têm que me aturar). Quanto a queixinhas, não queria ser (e disso é que não gosto mesmo nada, mas certamente todos nós já tivemos desses pecadilhos), apenas ver pelo outro lado, e se calhar com inveja. Já tive o meu tempo com a segurança de saber o lado certo... e também o tempo em que me convenci de que os silogismos lógicos permitem demonstrar o caminho certo, ou pelo menos desmontar em termos definitivos os errados. Agora, com perda desses confortos dá-me para vir dar secas a quem tenha paciência para me aturar (só um bocadinho, não está aqui uma ameaça). ...
FNV, sem dúvida que o aqui está é uma matriz, daí tentar fazer uma ponte com outras vertentes onde se revela essa matriz, reguladora da sociedade branca expurgada dos atavismos. E nessa medida sou um leitor frequente do jugular, onde aparecem diferentes personalidades (que como em todos os lados suscitam empatias e antipatias), mas prevalece sobre os temas essenciais da suposta nova etapa da «evolução» um certo pensamento único. Evolucionismo aliás impregnado de um messianismo de quem, certamente, acredita na providência.
e cada país não é livre de ter as suas próprias leis? ou só eu é que não posso beber um wisky lá para os lados da babilónia (esquecendo o mercado negro)?
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