- e quando são conversas privadas sobre a coisa pública?
- e quando sobre a coisa pública as conversas privadas focam o PM a torto e a direito?
- e quando as conversas privadas sobre a coisa pública que focam o PM a torto e a direito são tidas por amigos, protegidos e colaboradores próximos do PM?
Não. O que eu sempre disse é que as escutas são uma violação tal que só poderiam ser utilizadas em processos criminais e em determinados casos (onde não incluía a CD). Coisa diferente é a sua divulgação, que é um caso de violação do segredo de justiça. E alertei para os perigos que a coisa podia vir a provocar no futuro. Com razão.
Ninguém se incomodou muito em Lisboa, enquanto os visados eram odiados pelos adeptos do sabem-bem-de-quem-falo, com a divulgação dessas escutas, ninguém se escusou a divulgá-las e a comentá-las e nem Marinho Pinto, hoje tão activo na protecção da privacidade, se insurgiu contra isso. Abriram o precedente na altura? E como o vão pretender fechar agora?
E, repare: muitas das conversas que na altura vieram a público eram efectivamente privadas e inócuas – as de hoje não são bem assim...
Concordo com quase toda a leitura que faz do assunto - Escutas - as "passadas e as presentes".
Só discordamos em pequenos aspectos, nomeadamente quando o Vasco diz que:
1 - "(...)ninguém se escusou a divulgá-las e a comentá-las(...)" Se bem recordo em ambas as situações, tanto os "outros" como "estes", as comentaram de igual forma, esquivando-se de responder aos assuntos escutados, defendendo-se por detrás da suposta "confidencialidade das conversas".
A semelhança do assunto: "LimaGate" : onde certa "tonalidade dos analistas politicos" carregou apenas e só na tecla da "violação de privacidade" e esqueceram a suposta "pressão no jornalismo", enquanto que o restante "espectro cromatico" se debruçou apenas e só no conteudo do "e-mail" (a suposto mando de um alto funcionario do Estado) esqecendo a importancia da "confidencialidade".
Neste momento, estamos precisamente no ponto oposto. Ou seja os mesmos (todos!) trocaram de posições, e uns discutem o conteudo quando antes de detiveram na forma...e os outros discutem a forma, quando antes só lhes importou o conteudo.
Isto é o que tolhe o nosso Pais. Não sei se por necessidade, se por medo, são poucos e cada vez mais raros (principalmente nas proximidades do poder!) os que ainda não teem a "espinha partida e altemente maleavel".
Acho até que daqui a talvez mais 2 ou 3 eleições ou menos, estaremos de novo a assistir a nova mudança de postura, dos mesmos sobre trapalhadas da memsa indole.
É . Algumas eram inócuas,outras não e outras ainda apenas pareciam inocentes ( assuntos de cafetaria). E sim, foram sempre negadas e uma vez públicadas tentaram silenciá-las.
“Silenciá-las?” – Só tu fizeste links para todo o lado! ;))) Ainda há dias...
Pedro, certamente não me fiz entender. Não falava dos próprios, falava dos inúmeros comentadores. Quando toda a gente de todos os quadrantes comentaram aquelas escutas, ninguém se incomodou muito por poderem estar a violar segredos de justiça. Eu alertei para isso, para o perigo desse precedente. Agora amanhem-se.
O mais dificil de engulir, é que o seu "agora amanhem-se" ...é para Nós proprios, todos nós, que temos de nos "amanhar" neste "amaranhado" de "teias" feitas por "polvos" onde os "tubarões" acabam por ser os "parasitas" que ao contrario da natureza, são os que comem a "Viuva Negra", antes formosa de busto livre e ao vento (acho que faz agora enos em breve!), e agora despida de todo e qualquer valor que não seja o dinheiro!
P.S - Já agora uma questão que faz para mim todo o sentido, e que estranhamente não vi ainda ninguem levantar: Que terá agora ZeinalBava a dizer, depois de aqui átrasado, ter ido prontamente falar com a Judite (a de sousa!) numa entrevista memoravel, explicando a todos a importancia estrategica para a PT, e coerente preparação e estudo previo do Negocio ? Ninguém teve ainda a ideia de o confrontar ? Eu na altura tive memo quase a acreditar no que ele disse, gostava muito de o ouvir a falar escorreitamente sobreo assunto...
Para tudo ser blindado à justiça tem agora que se misturar conversas de interesse público com coisas privadas do género "Oh, querida estiveste de mais", "tenho uma verruga no traseiro", "a minha sogra é impossível"
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