«Pobres homens, mais dignos de piedade que de rancor, os que imaginam que é com um carapuço frígio, traçado à pressa em pano verde e vermelho, manchado no lodo de uma revolta num bairro de Lisboa, que mais dignamente se pode coroar a veneranda cabeça de uma pátria em que se geraram tantos grandes homens, a cuja memória, a cuja memória imperecível, e não aos nossos mesquinhos feitos de hoje em dia, devemos ainda os últimos restos de consideração a que podemos aspirar no mundo! Pobre gente! Pobre pátria!»
Ramalho Ortigão referia-se aos republicanos da revolução. Por coincidência essa transcrição foi publicada hoje no blog do Centenário da República. Cordeais cumprimentos,
Olá João, pode não ter sido coincidência, apenas não foi referido pela pessoa amiga que me enviou o texto. Vou corrigir isso. Abraços e continuação do bom trabalho.
...é a democracia e ainda bem. Cada um poder pensar o que quiser.
Mas, nos dias de hoje, sonhar ainda com o retorno a uma forma de regime em que uns são mais iguais do que outros, na Lei (!),
(e não deixamos de saber que em ambos os regimes, depois na PRÁTICA, existem sempre cliques que funcionam ACIMA da lei da igualdade entre cidadãos; mas isso é outra história...)
não deixa de ser anacrónico.
Existem monarquias democráticas no mundo.
Mas ainda bem que vivemos em República, sem duques, condes, marqueses e família real, que são diferentes dos outros cidadãos porque... sim....
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