Alertado ( ver post anterior) por um rebocador de serviço, fui ler sobre o assunto do dia: a capa do jornal "i", a história do Jumento e o papel de
garganta funda do Carlos Santos.
Aqui há tempos, troquei, em privado, umas ideias com o
Eduardo Pitta sobre o assunto, que complementaram as informações que recebi amável e directamente do Carlos Santos. O meu interesse foi de tal ordem ( e disso dei conta ao Eduardo ) que nunca escrevi uma linha sobre as supostas revelações.
É que a minha teoria sobre o anonimato é simples. se o anónimo não vem a minha casa sujar o chão, cuspir para os guardanapos ou insultar a minha avó judia e o meu primo gay ( tudo verídico), estou-me nas tintas para a identidade do sujeito. O Jumento nunca cá veio fazer essas figuras, por isso não me interessa nada e não sei por que motivo foi assunto de capa.
A tal capa insere-se, se bem compreendi, numa guerra e será bom deixarem-se de pruridos. No outro dia, um blogue famoso, e muito citado pelos que hoje rasgaram as vestes, expunha a vida privada de uma jornalista que assinou uma peça incómoda para o governo. Era sobre farmácias e
esta foi uma das raras vozes críticas*.
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tão mais interessante que, quando disse o mesmo do referido blogue ( usam pseudónimos) fui classificado como "maluco" e "zarolho" por um tal de João Magalhães. É giro, não é?