Tal como no PS quando Sócrates ganhou as directas, o PSD apresenta três homens. E ficamos por aqui. No PS, os três tinham peso no partido, quero dizer, pesavam realmente nas pessoas que votam PS, não apenas nas distritais. Alegre, mítica e obviamente; João Soares, representante do soarismo e ex-presidente da maior câmara do país; Socrátes, ex-ministro e simbolizando a renovação face ao desgaste aparelhista-soarista e tardo-alegrista. No PSD não acontece nada que se pareça. Passos Coelho é o cyborg experientíssimo, muito bem treinado e que agregou gente que trata a ambição por tu; Aguiar-Branco , um gentleman, foi fugazmente ( e ainda bem) ministro, é virtualmente opaco e não é reconhecido excepto pelos especialistas da caderneta de cromos. Rangel sobrevaloriza a vitória nas europeias e não apresenta nenhuma vantagem objectiva sobre os outros: não tem peso real e a imagem que transmite é, também, de técnico. Rui Rio é responsável pela entrega do partido e, provavelmente, do país, à equipa de Passos Coelho.
E não te esqueças do Castanheira Barros que entretanto inchou um poquito e passou a Castanheira De Barros.
FNV, mote para a série sobre a psicoterapia: O Grande Fodão (adoro esta expressão dos brasileiros), enfureceu-se por causa da utilização dessa espécie fufia que são os psicólogos no tratamento de crianças com comportamentos deliquentes. Que achas tu? Não falo do post do outro, falo do assunto, em abstracto, em abstracto.
Carlos, é uma daquelas expressões coloquiais que só os brasileiros conseguem. Normalmente, é uma forma de designar Deus. É até carinhosa ;). O Grande Fodão, ao mesmo tempo paternalista e castigador, tipo pai severo. Isto tudo porque tenho lido os maiores disparates sobre o assunto. Aquele do João Gonçalves foi um dos últimos. E olhe que eu até fui um caixa de óculos franzinito e tímido ao extremo, que bastantes vezes sobreu com o bullying, no caso, psicológico, e o que aconteceu àquela criança mexeu muito comigo. Não, não estou de facto interessado em saber o que pensa o FNV sobre o post do JG. Gostaria somente que o FNV escrevesse sobre tudo isto, no âmbito da sua especialidade. Preocupa-me, porque tenho um filho numa idade em que estas coisas acontecem.
Obrigado pela explicação, Caramelo. E estou de acordo consigo: temos ouvido os maiores disparates, que vão desde a confusão entre uma simples briga entre colegas, coisa banal, e 'bullying', que pressupõe actos reiterados de violência física e/ou psicológica, e que não pode ser encarado como banal. A sua preocupação, como pai, é mais do que justificada, mas todos nos deviamos preocupar com este tipo de casos.
Pela actividade acrobática de comparar favoravelmente a qualidade dos candidatos do PS em relação aos do PSD, nota 10. É um exercício com grau de dificuldade elevadíssimo. Pouco aconselhável a quem recear quebrar a espinha ao tentá-lo.
Caramelo: nunca me chegaste a dizer onde é que o JG te chamou aqueles nomes todos nem a propósito de quê. Relativamente ao assunto, bem, glup, eu , dado o meu feitio e currículo, não serei talvez, glup, a pessoa indicada para discorrer sobre o mesmo. Descascando a cebola...
E eu continuo sem perceber de onde tiraste a conclusão de que eu disse que o JG me chamou nomes. Lembro-me vagamente de dizer que ele não reparava em mim (e porque haveria de reparar...) Mas posso estar a ficar senil. Importas-te de me citar? Esclareces-me isso, por favor, e passamos em frente. Obviamente, não voltarei a referir-me ao JG.
"Não sei se reparaste, mas estou a tentar atingir a imortalidade sendo classificado por Ele, o nosso Grande Castigador, como "criatura" pusilânime e pesporrente e ridicula."
estavas a tentar, pode ser que consigas eheheh....
Junto-me ao Caramelo, não porque tenha filhos pequenos (tomara!), mas porque não tenho competências que me permitam perceber este fenómeno e ainda não o vi tratado decentemente.
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