Nos bons tempos, quando Firenza era moderata e pudibonda, marito e moglie mangiavano nello stesso piatto, bevendo nella stessa coppa, conta Gerbore . Parece-me bem esta partilha, sem televisão, sem telefone, sem pressa do mundo. Deve ser impossível encontrar hoje um casal que coma do mesmo prato e beba do mesmo copo. Mais facilmente encontramos um homem ou uma mulher que partilham o lanche com o seu lulu.
nisso do comer da mesma gamela como sinal do que quer que seja na vida de casal ainda prefiro os versos do gibran: «estejam unidos como um só, mas cada qual beba do seu copo», ou uma coisa parecida. no resto, subscrevo: corremos o risco de estarmos cada vez mais sós a lanchar com os nossos lulus. tenho filhos pequenos e, para já, não se me coloca esse «desafio». de todos os modos, quando se me colocar serei ainda mais só: não tenho, nem quero, lulus para companhia. chega-me a mulher como pano de fundo da minha vida. e se houver pacientes, um bom livro ou texto para ler, um bom som para me deliciar e campos e serras para passear, isso me basta. ler o mar salgado tb é óptima companhia. abraço.
Olha, não!... eu partilho frequentemente com a minha mulher um pratinho de pipis. O gajo do tasco é que torce o nariz à ideia de bebermos pelo mesmo fino e eu não quero problemas, porque quero que os pipis continuem a vir bem temperados! Em casa acontece que ela bebe do meu copo e depois diz que não foi ela, pois. Portanto, lá acabamos por cumprir os parâmetros do Gerbore. Lá isso dos lulus, não sei. Tivemos um gato, mas não lhe íamos à ração. Fazem-me é impressão aquelas senhoras que dão bocadinhos de pãozinho e bolinho aos seus canitos nos cafés finos, lá pra Celas e tal. Ca nojo. Então, lá arranjaram a maquineta? Folgo muito, FNV. Isso devem ter sido os tenebrosos e sinistros hackers chineses.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.