A menina percorre a casa toda, vê as fotografias, os filmes curtos, os objectos. Já conhecia a história, agora pensa que a conhece. À saída, um arremedo de lágrima. Tanto tempo escondida e acaba por ser apanhada; tanto suportou a acaba por morrer antes da libertação. Numa esplanada ensolarada, pergunto-lhe o que aprendeu na visita à casa de Anne Frank. Ela entope. Lá acabo por lhe explicar, lá acabo por cumprir a minha devastadora função: Menina, o Mal vence sempre. Zangou-se comigo, mas depois comprei-lhe um gelado. E o sossego.
Ó FNV, mas qual “o Mal vence sempre”? Pôe a menina a ver isto: http://www1.yadvashem.org/righteous_new/index.html e compras-lhe um sossego um pouco mais duradouro do que um que se esgota em duas ou três lambidelas. Acredita que funciona muito comigo. Recorro frequentemente a esse a outros dois ou três para esse efeito. Um qualquer filme do Frank Capra também serve, mas menos.
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