O meu interesse
vem de longe. Ou bem que lemos e pensamos ou bem que cantamos. Uma luta porta a porta, rua a rua, foi sempre o que esteve na agenda desde que Ratzinger é chefe do Vaticano. Agora está muita gente incomodada porque a extrema-esquerda quer distribuir preservativos à porta das missas durante a visita de Ratzinger. Claro que quer. Iam distribuí-los onde? Na delegação do Hamas? Na mesquita de Lisboa? Não são parvos. Já li muita indignação e até
vontade de prender os distribuidores de preservativos. Pensem em menires.
Uma luta porta a porta e rua a rua não se resolve cedendo às provocações e chamando a polícia. Não andei na catequese, mas não me parece ser essa a atitude certa. Ratzinger encarna hoje a mensagem contraditória: refreiem-se, rezem, não cedam ao consumismo desenfreado, voltem as costas ao espectáculo da feira das aberrações, apaguem a luz. Isto ainda incomoda e muito bem. É uma réstea de esperança.
Pensem em menires. Quando saírem das missas e vos oferecerem um preservativo, pensem em menires. Sejam menires. Foi assim que tudo começou, não foi?
Voltaremos ao assunto. Fiquem por aí.