Inês Tetónio Pereira. Muitos dirão "coitada da criancinha que foi ensinada a ser católica". Pois foi. E foi ensinada a não fazer cocó no meio da sala e a não se assoar aos cortinados. Por que motivo os ensinamentos redigidos por meia dúzia de maduros num esconso gabinete do ministério da educação, ou os das novelas das oito, hão-de ser melhores do que os da Inês?
O que a Inês ensinou ao filho, foi a não ter medo de assumir o que gosta e, de caminho, a tolerância, em relação ao que o próprio pensa e sente e em relação ao que pensam e sentem os outros (ou seja, a não fazer cócó em cima dos outros). O resto, o ser católico ou budista ou ateu, é uma aprendizagem mais longa e mais solitária.
Pronto, pronto, como queiras, só espero que não seja persa. Está um gajo a pensar que diz uma coisa pacífica e consensual, e vai o FNV puxa-nos do tapete ;). Mas a educação higieno-sanitária e o não embaraço para com as visitas são coisas essenciais, sim senhor, concordo.
O W. Reich queria abolir toda a educação social, mas a mulher contou depois que o gajo exigia aos filhos modos impecáveis à mesa. Faz lembrar aqueles americanos senadores puritanos que depois são apanhados com meninos nas WC.
"Isto" está tudo doido! Eu, que sou ateu, qualquer dia "renasço" e "rebaptizo-me" (no domínio das probabilidades ultra-remotas...). Mas, Filipe, estou inteiramente de acordo consigo. Não se pode ser contra a intolerância e depois...praticá-la!
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.