Antigamente tocavam mais ou menos o mesmo nos bailaricos dos senhores doutores, mas em arranjos brilhantemente elaborados e executados pela banda filarmónica da GNR. Toquem o que quiserem, mas baixem o volume, poças. Uma destas noites passo-me dos carretos e vou ao queimódromo escaqueirar as colunas de som com uma marreta. Vai ser um happening rock’n’roll à Jimmy Hendrix e à Pete Townsend.
Há uma toda alternativa que mora em frente a esse queimódromo na outra margem, que todos os anos me pede asilo político. Hei-de sugerir-lhe que se junte ao happening do Caramelo.
Escrevendo sobre coisas ainda importantes: era tempo do FNV dedicar um post ao tractor a pedal. Os dois golos que marcou no último jogo encerraram uma época de luxo, apesar da lentidão. Aquilo é que foi sentido de oportunidade.
"Tenham cuidado, ele é perigoso! É o Oscar Tacuara Cardozo!"
FNV, não é em cheirando nada, não. É mesmo em ouvindo os baixos dos woofers e subwoofers. Mas não sei se percebi bem o teu comentário. Ontem fiquei com arritmias nos neurónios. Maloud, estou a formar o crew dos Marreta Power, méne. Rage Against The Machine também me parece bem. Respostas aqui no mar salgado.
Acho que já me deu a epifania. O Espírito Santo desceu em mim. Queres tu dizer que eu acho que nada mudou. Mudou, a malta agora bebe mais, faz mais barulho, é mais badalhoca e não cumpre as regras da praxe. Eu ainda sou do tempo, era eu um doutor do liceu, em que as noites da queima eram no velho parque manuel braga, com cadeirinhas para o público e com um som que não chegava à Pensão Avenida. Podíamos ouvir as Doce em sossego.
O que é que eu disse? Tu às vezes não prestas atenção. Antigamente as raparigas praticamente só bebiam espumante, que é uma bebida que as deixava mais tontas do que badalhocas. Se por um lado ficavam mais ternurentas, por outro lado não faziam essas figuras tristes na rua.
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