Mas o que é que o PS gastou, afinal ? Não quer partilhar ? O TGV não foi feito, nem o aeroporto. A maioria das auto-estradas foi cancelada. Resta as escolas e as barragens. E os apoios as empresas em lay-off. Acha que foi isso ? Concretize. Se não, ficamos sempre com a ideia de que estamos perante mais uma gracinha inconsequente, que só por alguém ter achado bem esgalhada vai ser aqui repetida até à exaustão, à espera de elogios.
Sócrates aumentou em 55% a Dívida Pública, de 2004 a 2009.
Em 2004, a Dívida Pública cifrava-se em 58,3% do PIB ou seja 81.270 milhões de euros. Em 2009 atingiu 76,8% do PIB, isto é 125.750 milhões de euros. Em euros, a Dívida Pública portuguesa aumentou portanto naquele período, em 44.480 milhões de euros, ou seja um aumento de 54,73%.
Sócrates aumentou em 79% a Dívida Externa Líquida do País, de 2004 a 2009. Em 2004, a Dívida Externa Líquida cifrava-se em 64% do PIB ou seja 92.205 milhões de euros. Em 2009 atingiu 100,6% do PIB, isto é 164.689milhões de euros. Em euros, a Dívida Externa portuguesa aumentou portanto naquele período, em 72.484 milhões de euros, ou seja um aumento de 78,6%.
Todos esses números são correctos mas convém contextualizar. Qual era o preço médio do petróleo em 2004 ? Qual foi a quebra no PIB em 2009 ? Qual foi o aumento de despesa em 2009 para atenuar os efeitos da crise internacional ? Quantas fabricas e empresas fecharam desde 2004 devido à concorrência externa, sobretudo nas áreas em que a China e a India estão a ficar como únicos players ?
E finalmente, atendendo ao assunto do post, quanto desse agravamento da divida se deve a medidas eleitoralistas ?
De 1.995 a 2.005 esta d.c. aumentou cerca de 35%, correspondente a um aumento de 10% do PIB. Neste período, as despesas com a administração do estado engordaram em 35%!!! Como a esse brutal consumo não correspondeu quaisquer melhorias dos serviços prestados pelo estado, na Saúde, Educação, Justiça, Segurança, só poderemos concluir que tais gastos foram absolutamente desnecessários. É um fardo que os portugueses carregam sobre os seus ombros, um “monstro” que impede o desenvolvimento económico do país, gastos, portanto, absolutamente parasitários.
Mas afinal para onde vai todo este dinheiro? A criação de múltiplos e parasitários órgãos do Estado, sem sentido e num total e astronómico desperdício de verbas, com o único objectivo de proporcionar lugares bem remunerados para as clientelas partidárias por um lado e proporcionar as estas elites dirigentes os mais variados negócios particulares aproveitando-se das suas posições na administração do estado por outro, são responsáveis por todo este esbanjamento de dinheiros públicos. Sem esta pesada carga, que se amplia ano após ano, teríamos o défice público reduzido a zero e uma economia saudável e em crescimento.
Subscrevo integralmente o post anterior. E acrescentaria mesmo que a derrota do Estado contra as corporações, como os professores e juízes, não permite muita esperança que as coisas melhorem significativamente nos próximos tempos. A menos que a crise se agrave e acabe por constituir uma oportunidade de impor as reformas necessarias.
Não me refiro nem aos professores nem aos enfermeiros ou outros.
Refiro-me aos múltiplos órgãos de estado parasitários (institutos, agências, autoridades, fundações, comissões…). Porque não reduzir o número de deputados e os seus subsídios, extinguir os governos civis, extinguir as empresas municipais, extinguir os cargos de representante do estado nas regiões dos Açores e Madeira, extinguir todas as mordomias de que gozam os gestores dos órgãos do estado e políticos, as reformas acumulads..., enfim, porque não uma uma verdadeira Reforma Administrativa do Estado,não para cortes nas funções sociais do estado mas para eliminar o parasitismo e a coutada criada pela nossa classe politica.
Jerónimo, O que se está a passar não é novidade para ninguém. Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas, do PSD e do CDS, passaram todo o ano de 2009 a avisar. Inúmeros economistas, juristas e comentadores diversos fizeram o mesmo. O governo socialista escondeu os números reais, só os revelando depois das eleições porque precisava desmesuradamente de as ganhar. E porquê esse desespero pela vitória? Porque o PM aprendeu com um antigo presidente de um clube da capital que pode ser perigoso ser afastado do poder. E os portugueses estão a pagar a manutenção de Sócrates no poder. No fundo, nem há que ter pena dos portugueses. Mas há que lhes recordar o responsável.
MFL e PPortas fizeram oposição. E quando se está na oposição tem que se destacar os aspectos negativos e omitir os positivos. Quem está no poder faz precisamente o contrário. Para Vc uns só dizem a Verdade e os outros estão sempre a mentir. È como no futebol, tudo o que é do FCP é bom, o que vem do SLB é mentira e desonestidade. Até que aparecem os Frasquilhos para baralhar esse mundo tão simples.
Oposição ou não, Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas tinham diziam a verdade e tinham razão. Contra esta realidade, Jerónimo, você não consegue nem sequer a ajuda do pavão.
O engraçado é ver os Dupond a atacar os Dupont, e vice-versa, ambos comendo da mesma gamela, à vez ou em conjunto, na alimentação descontrolada das suas clientelas. Os Dupont gritam que os Dupond mentem. E o contrário. Entretanto uma obra-pública que foi estimada em 300 milhões fica por 550 no final, por erro de...cálculo. Boa tropa fadanga que nos governa à vez. Sim e aos Frasquilhos juntam-se os Antónios Pretos e os Dias Loureiros, ou os Antónios Varas, os Mesquitas Machados e aquele dragãozinho de ouro que, boy bem educadinho, comia 3 milhões por ano, coisa pequena...
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