Caro Filipe Nunes Vicente, é verdade que a palavra "petição" não é a que melhor se aplica ao texto em causa - mas decorre da plataforma por que optámos para a sua divulgação. No entanto, é também verdade que "peticionamos" ou exigimos, se quiser, do PR a observância da laicidade oficial a que se encontra constitucionalmente vinculado. Quanto ao conteúdo do texto, que você negligencia, traduz qualquer coisa como a exigência de levar por diante aquilo a que eu tenho chamado a "destituição política da religião", entendendo-a ao mesmo tempo como reivindicação democrática preliminar e também como medida preventiva, do ponto de vista dos crentes, da tentação de incorrerem no culto idolátrico de poderes demasiado humanos. Bem sei que não é esta a posição neo-maurrasiana do JPP e outros ideólogos que defendem a conveniência política da religião do ponto de vista dos seus interesses na matéria. É até uma posição radicalmente contrária a que os signatários do texto em apreço afirmam. Criticável, discutível - sem dúvida. Mas não propriamente nula ou desprovida de sentido como, pelo menos ao leitor apressado, pode parecer sustentar o seu conciso post. Cordialmente
Uma petição peticiona. O texto da petição( que li e não negligenciei) não acrescenta nada ao que normalmente é escrito, por exemplo, no Jugular. Daí a minha objecção: peticionam exactamente o quê? Do JPP não sei, mas eu tenho escrito aqui, no blogue, de há três anos para cá, sobre a comunicação de Ratzinger. Interessa-me, é verdade, como corpo político de equilíbrio. Mas isso fica para outras calendas. Volte sempre.
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