De Ravensburg, a 6 de Janeiro de 1950, Junger escreve a Heidegger: Se as duas confissões que aqui ( Ravensburg) coabitam desaparecessem, o canibalismo seria uma realidade no dia seguinte; não quer "ser cristão nem anti-cristo", preferindo a perspectiva benevolente e o julgamento dos factos. Não impressiona. A tese do verniz fino é velha ( Freud, Spengler, Nietzsche, etc) . O que é apetitoso é a redução do pessimismo antropológico à mais pequena aldeia ( Ravensburg). A gemeinschaft não difere em nada da gesellschaft?
Mas depois, fica o "tempo" com busilís, mesmo perante o pensarmos que falta critério de manual para lidar com a razoabilidade - ou melhor, a falta de tempo. A racionalidade, por outro lado, parece não inquietar tanto, porque nos ilude com a certeza de ser alcançada num tempo curto, que sendo optimistas e solipsistas, poder ser aquele tempo justo das nossas vidas.
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