Bem pregava Bourdieu sobre o constrangimento do actor no campo político - não pode falar.
Pouco importa o assunto em si, o que conta é o tom do jogral:
"à bruta" e "sem benevolência". Se Sócrates discorda de L. Amado, era suposto ter dito o quê?
Insuportável é depois ouvir ( e com esforço, porque não sabe falar) Ana Sá Lopes, na TV, queixar-se da
lalangue dos políticos portugueses. Ou seja: ASL produz o espectáculo que depois assobia.