A burqa, a abaaya, o hijab: todas simples e inocentes peças de vestuário. A mini-saia ( quando apareceu): um vigoroso símbolo da libertação política e sexual.
O trabalho acabou mais depressa ou BAD (blog adiction disorder) e mais forte?
A burqa (estive em Istambul em Junho) ]e mais que uma peca de roupa. E o simbolo do machismo. Se nos tocam em pocos de petrolio temos guerra mas se amordacam mais de metade da populacao de um pais nao fazemos nada, sao tradicoes.
Os homens de Istambul tapam as proprias mulheres mas tem olhares libidinosos para qualquer melhor que mostre um pouco de pele, que hipocrisia.
desculpe os acentos, estou na Australia e nao conheco o teclado.
A ideia de que as mulheres são amordaçadas pelos homens parece-me bastante simplista... Estou na cosmopolita Paris e não é nada difícil ver como muitas mulheres se mostram confiantes, com ou sem lenços na cabeça, e com todo o tipo das mais variadas indumentárias. E as sociedades têm mães,tias, avós e bisavós... Que educam...
Dito isto, estou de acordo com Alguma Forma de imposição contra a vontade do indivíduo? Claro que não! Sejam essas imposições as de usar burkas ou de não usar burkas. Quem somos nós para proibir a kippa? Ou o turbante sick? Ou a cruz cristâ? Ou o hijab? Ou a cor açafrão dos monges budistas? Ou os óculos de lentes espelhadas que impedem que os olhos dos seus portadores sejam vistos? etc.etc.
A ideia de proibir pressupõe que a verdade (e a inteligência e a moral) está toda do nosso lado. Visão muito maniqueísta da História.
Quanto à mutilação, à escravatura, e à exploração, é toda outra história.
O mal em todos estes casos é só um: a Religião, ou melhor, as religiões, que oprimem e tiranizam a liberdade das mulheres e dos homens.... A religião que impõe o véu, o hábito das freiras e dos frades e proíbe a mini-saia e os piercings.
Apedrejar é indigno e criminoso. Seja por adultério (feminino) seja por qualquer outro motivo. Mas a questão não está aí. Não são os "iluminados" de fora que resolverão os problemas (partindo do princípio que existem, para eles/elas) de "dentro". E "nós" estamos de fora do "dentro" deles...
Lenços na cabeça, óculos de espelho, onde acabamos? Metade da população (mais de metade mesmo) da população não se perde assim.
A "escravatura" (de mulheres e homens), a "mutilação" (de mulheres) e a "exploração" (de homens e mulheres) são temas actualíssimos.
Não nos fiquemos pela poeira do que nos parece mal, aos nossos olhos.
«A "escravatura" (de mulheres e homens), a "mutilação" (de mulheres) e a "exploração" (de homens e mulheres) são temas actualíssimos».
Sim, mas a mutilação genital masculina já é praticada por judeus, árabes e cristãos desde tempos imemoriais, sem anestesia nem grande higiene. Mas os preconceitos são muito intensos.
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