Boa ideia. Tem problema a sinagoga no bairro muçulmano? Não me diga. Pensava que a construção de templos era um direito e um símbolo da boa convivência.
Vamos ficar melhor: E que tal, respeitando a boa convivência e o direito, uma sinagoga num bairro árabe e uma mesquita num bairro judeu? Assim é que estaríamos a não ver o filme a preto e branco. Não há só maus de um lado e bonzinhos do outro.
E não seria muito sensível autorizar uma manifestação ao sábado com muita carne não- kasher, sobretudo de porco, muita carne misturada com manteiga e queijo, muitos camarões,«Talith»s pelo chão e «filactérias» a servirem de suspensórios? Não seria uma provocação incendiária?
Desculpe lá,Filipe, mas o que estava mesmo em causa era a segunda parte do post. E essa não girou 360º. Mesmo.
Acabei de ler no The Jerusalem Post um artigo de AZIZ ABU SARAH, (The writer is director of Middle East projects at the Center for World Religions, Diplomacy and Conflict Resolution at George Mason University, and a winner of the Eliav-Sartawi Award for Common Ground Journalism. His blog can be found at http://azizabusarah.wordpress.com)
do qual retiro esta parte: (...) “I had two surgeons, a Palestinian Arab and an Israeli Jew. The anesthesiologist was an extremely experienced and competent Russian who joked with me until I fell asleep. My life was in the hands of an ideal team.
Meanwhile, my family waited outside. My wife and mother were both in tears, and later told me that a Jewish woman waiting for news of her relative’s surgery comforted them.
In the midst of the hatred, anger and bitterness of the conflict, you can still find glimpses of goodness. Unfortunately, this light often passes unnoticed. Yet it offers a practical example of the dream we all share, of a future where we can live safe and full lives without fear of injury.” (...)
Na visão e na análise da questão do Médio Oriente não avançaremos muito se nos ficarmos pela facilidade e pelos preconceitos.
Ok, ainda bem que conseguiremos ter, um dia, a esperança que o escritor Azis Abu Sarah (nome curioso de mistura árabe-israelita)nos entrega. Mas temos de fazer por isso. Já somos dois. A juntar a outros.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.