O segundo filho ( ainda bebé) de Goethe morre. Schiller envia-lhe ( Jena, 20 de Novembro de 1795) um ferro de palmo: O que o pode consolar é que essa morte foi rápida e matou sobretudo uma esperança. Nas mortes lentas dos adultos, preguiçadas em terapias agressivas ou em tubos incolores, a morte também já só mata a esperança. Sim, uma esperança diferente. Com mais cabelo.
"O que o pode consolar é que essa morte foi rápida e matou sobretudo uma esperança." As crianças, pouco tempo antes, não tinham "alma" e se fossem do sexo feminino só tinham depois dos 2 anos (S.Agostinho, julgo). Nasciam muitas crianças e a mortalidade infantil era alta.
Mas se eu fosse à mae dessa criança responderia que quem vive tem menos para viver por isso uma criança que morre é profundamente injusto porque não teve chance sequer de viver, de crescer, de fazer escolhas, de se conhecer, de amar, e as vezes nem chegou a descobrir que era amada.
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