Ele, cego, empurra a cadeira de rodas da mulher, que lhe indica o caminho. Aproximam-se do carro. Ele curva-se, para a mulher o abraçar e assim ele a ajudar a sentar-se ao volante. Depois dobra a cadeira e arruma-a na mala do carro. Dá a volta, com movimentos estudados, mecânicos, e entra no carro. Sorri à mulher e ela ajuda-o a pôr o cinto. Por fim liga o motor e vão-se embora, felizes. Um exemplo para quem passa a vida a queixar-se da dita.
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