O nome da série ( um simples exercício académico há muito planeado) não implica uma colagem nem um regresso ao passado, mas não esconde a impressão do autor: começa a respirar-se um ar pesado que recorda o período entre guerras: ressurgimento e recomposição do nacionalismo ( desde 1990) e das velhas fronteiras , crise financeira e económica, alianças tácticas entre totalitarismos ( fascistas, comunistas e, agora, islamitas radicais), minorias étnicas desprotegidas, crise da democracia parlamentar ( após os anos de engorda da UE).
Esta semana foi comentada a decisão de Sarkozy ( um
show off inconsequente) de deportar ciganos: famílias, grupos inteiros, velhos, novos, culpados e inocentes. É bom notar que todos repararam na França , mas pareceram
esquecer a Hungria ( os vídeos aí em baixo estão à vossa disposição). Os próximos serão, provavelmente, os judeus, antiga fatia da
Lucken-Positionen, como cravou Marx. Para os mais novos, que julgam que foi só Hitler e o século XX, recordemos como Karl Luger,
mayor de Viena, se referia a Budapest - 45% de jornalistas judeus, 49% de médicos judeus, 24% de professores universitários judeus ( Silber 1992)- no final do século XIX:
Judapest.