Quando se discute na praça pública é preciso frisar bem aquilo que está em causa. Aqui é a abjecta violação continuada por seres miseráveis de diversas crianças que foram entregues ao Estado. O mesmo Estado que estranhamente se permite ponderar tirar os gordinhos dos filhos aos pais menos atentos à sua dieta. Para quê? Para os entregar graciosamente aos que têm por estranha dieta violar os mais anafadínhos?
Aquilo que aquelas e muitas outras crianças sofreram é inimaginável para a maioria dos portugueses mas a maioria dos portugueses sabe bem que se tamanha canalhice fosse feita sobre os seus filhos a justiça seria feita pelas suas próprias mãos. E era provavelmente muito mais rápida.
Nós não sabemos se aqueles condenados são culpados,imaginamos até que há muitos mais responsáveis, mas sabemos bem que existem inúmeras vítimas, inúmeras crianças indefesas que, entregues ao Estado, entregues a nós, foram miseravelmente violadas durante décadas.
Dizem uns quantos que mentiram. Mas que interesse teriam essas crianças em mentir? Não há dúvida de que foram molestadas, violadas, massacradas, que razão existiria para denunciarem – não os verdadeiros violadores mas – outras pessoas?
Essas crianças não têm cara, não as conhecemos, não sabemos quem são porque não aparecem na televisão, não conhecem gente importante, mas sabemos que são crianças, que eram crianças, que foram crianças até serem abusadas pela canalha. Imaginemos então que eram as nossas. (cont.)
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