RECÉM-MAMÃ ACUSADA DE CRIAR AMBIENTE HOSTIL AOS MÉDICOS DA MATERNIDADE!
Uma parturiente foi acusada pela equipa de médicos de uma maternidade portuguesa do interior de ter criado um ambiente hostil durante o parto e com isso ter perturbado o trabalho dos "profissionais" do ramo. Alegadamente, a senhora gritava muito, "em voz alta, com postura agressiva e em estado de grande exaltação", não só durante o parto mas também quando era para o quarto encaminhada pelo pessoal de enfermagem.
Segundo as nossas fontes, "a linguagem utilizada — inteiramente inaceitável —, o estado de grande exaltação e o facto de se ter dirigido aos médicos em alta voz concorreu para um ambiente hostil em volta da operação do parto, numa palavra, perturbou as condições de normalidade em que o mesmo devia decorrer".
Os médicos terão declarado que, em consequência do comportamento da parturiente, se sentiram perturbados, tensos, nervosos, e que só queriam terminar as suas obrigações e sair dali, qualificando o ambiente criado como susceptível de ser causador de erros na operação de recolha da criança. Diz-se que um deles já nem sabia bem o que estava ali a fazer, tendo ficado completamente desnorteado.
Tendo sido contactada a família, foi por esta confirmado que a parturiente estava com imensas dores por causa da criança e que realmente terá gritado bastante e utilizado alguma linguagem menos elegante, que geralmente nem usa. Mas mamã e bebé estão bem de saúde, nada tendo ocorrido de grave.
Correm rumores de que instituto dependente da administração central pretende sancionar a mamã sem a ouvir e sem lhe conceder o direito de discutir a decisão nos tribunais portugueses.
O Mar Salgado não conseguiu confirmar nenhuma destas aberrações.
Aliás a insistência do Queiroz em repetir "governamental" acordou logo todos os filósofos que não podem com o homem. Até uma vulgar troca de palavrões se torna num assunto de estado.
É. Este é absolvido mesmo só marcando à Coreia do Norte e insultando médicos, o Scolari foi queimado só porque não convocou o Vitinho Baía. É uam moral do tamanho dos Clérigos.
OK, já percebi que conheces perfeitamente Palermo. É sempre um orgulho ver o fascínio que os adeptos do maior clube do umbigo-do-mundo-e-arredores-pilosos têm pelo nosso humilde burgo e as suas estranhas gentes!
Pode não se gostar do Queirós. O vernáculo é intempestivo, lamentável, escusado, reprovável, tudo... Mas isso não invalida que a utilização deste pretexto para outras "andanças" e o modo como foi feita, não seja absolutamente reprovável.
Este aproveitamento é uma sacanice sem nome e um desprezo absoluto pelo essencial. É que o Queirós não é o problema do combate ao doping em POrtugal. Como é óbvio.
Li o acordão da ADoP. Pelos títulos dos jornais "ADoP arrasa conselho de disciplina" imaginei coisas mesmo de arrasar. Fora o vernáculo que me custa ler, não vejo nada assim grave e mais, acho ridícula a cena do médico que diz não ter avaliado um parâmetro por causa as palavras que não lhe saíam da cabeça. O Queiroz está a ser sacrificado neste caminho de vaidades pessoais, políticas e desprezo pelo essencial. E o pior é que o "sacrifício" dele não vai levar a mudanças importantes.
Blhac! Fosse o CQ um "yes man" do blá blá blá...
[E estou curiosa e atenta ao percurso digamos, ascencional, na prestação de serviços à nação, dos que agora estiveram ocupados a "fazer o leito" ao CQ, nomeadamente a quem calejou as mãos a dar-lhe a estocada final.]
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