Via Gelsenkirchen de boas memórias fui dar ao FCP e constatei que o FCP, o 12º melhor clube de todos os tempos, é o clube com maior número de títulos do futebol português, ao contrário do que alguns apregoam, vermelhos de raiva.
Constatei ainda que, desde a época 77/78, o FCP ganhou 19 campeonatos, ficou em segundo em 11, e em terceiro em três (foi o campeonato do túnel, o do Octávio Machado, e um outro, em 82, de que não me lembro).
Ou seja, nos últimos 33 campeonatos, o FCP ficou nos dois primeiros lugares em 30. Quase dou por mim a ter dó de vocês...
O senhor desculpe mas parece um novo rico a mostrar o Mercedes ao fazer o jogo da necessidade e da poesia. Imagine o senhor que a supertaça nacional ou a europeia eram disputadas desde 1955? Mas a sua imaginação anda em torno da emoção correspondente. Só isso interessa, pois que o resto, disputado ou viciado, só é memória ou maledicência.
Acho chato rejubilar com as vitórias do presente quando anda tudo na mó de baixo...
Ir a 1955?!?... Em 1955, o Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa ainda não liderava o futebol do FCP. Só começou em 77/78. Isto das datas não pode ser assim ao calhas.
Chegámos a uma conclusão interessante. Um rico palmarés com um só presidente. A diferença está em que o senhor lê no Wikipedia e eu prefiro ouvir no Youtube. Assim, meu caro Senhor parece-me o Sr. Vale e Azevedo a mostrar o Lucky Me. Imagine, uma vez mais, o Sr. Armando Vara a fazer o palmarés do número de cargos exercidos?
1. Vale e Azevedo foi julgado e condenado já como ex-presidente do Benfica. Imagino, agora sou eu, que se não tem perdido nas urnas o créditos do sócios ainda hoje lá estava e o Benfica sem ganhar nada. Congratulo-me com isso, o lugar dos foras da lei é na penitenciaria.
2. Vale e Azevedo foi julgado e condenado por tribunais a sul do Mondego.
3. Vale e Azevedo foi julgado e condenado, e só depois é que fugiu, para Inglaterra podia ter ficado apenas por Espanha.
4. Vale e Azevedo não conhecia Joaquim Pinheiro ou António Mortágua.
1 -Ranking dos clubes com “Presidentes condenados com trânsito em julgado” 1.º - S.L.Benfica – Dois 2.º Sporting C.P. – Um 3.º - F.C. Porto – zero Nota suplementar: clubes com “Presidentes condenados com trânsito em julgado” e com ausência “forçada” no estrangeiro: S.L.Benfica – um (Vale e Azevedo) Sporting C.P. – Um (Jorge Gonçalves). Trata-se de um primeiro lugar em “ex aequo”. 2- Essa da “Justiça do Sul” ser impoluta e a da Norte corrupta é um argumento já ensaiado por aquela alma imaculada do Rui Gomes da Silva e está a fazer um sucesso como o mais recente “argumento” para encobrir a excelente gestão desportiva do fidelíssimo Vieira. Aquela coisa do Domingos Névoa foi concretamente onde? Em Lisboa? Há, claro a norte do Tejo. Tem toda a razão, sim senhor. Esta justiça do norte…
Grato pela sua presença. Reconheço que o seu ranking é um argumento nunca antes ensaiado. Suscita-me, portanto, duas questões: 1. Qual terá sido a acusação e respectiva condenação dos referidos presidentes do Benfica? 2. Qual foi o enriquecimento do palmares do Benfica perante essas acusações?
Nota: Estou tão longe de Vieira como de Vale e Azevedo e Jorge Nuno. Apenas porque desconfio de homens incapazes de dar uma sapatada.
1- Não tem nada que agradecer. É sempre um gosto poder contribuir. Todavia, está enganado. Não é argumento nenhum. São apenas factos que, se bem reparo, causam-lhe algum incómodo. 2- No mais não lhe posso responder, a vida de cadastrados não me suscita grande interesse. Já as escolhas do julgado e absolvido Pinto da Costa suscitam-me elevado interesse, mormente, a do Jardel, Deco, Falcão, Álvaro Pereira, Rodriguez, Mourinho, Jesualdo e outros, uma vez que enriqueceram, de modo substancial, o número de títulos conquistados. 3- No que respeita à sua “nota”, não sei a que se refere. Presumo que seja algo pessoal.
Justiça do norte?!? Não foi do sul que veio a mata-cavalos a Procuradora Maria José Salgado cheia de poderes para resolver o assunto? Até se tinha fartado de fazer e contabilizar quilómetros? Com indicações prévias para de tudo quanto fosse contrário aos interesses dos perseguidores recorrer? Justiça do norte? Você está é um bocadinho desnorteado com a quantidade de derrotas da sua equipa. Foram 5 em 9, não foi? Deixe estar que hão-de vir mais...
ze, Estou de acordo que o seu presidente nem sempre confundiu Casa de Passe com um sitio onde se compram jogadores, e embora duvide do seu gosto pessoal é certo que os nomes referidos ajudaram muitas conquistas (embora acredite que esses nomes estarem associados ao Benfica potenciou a sua aquisição). Mas o que realmente queria sublinhar é que o seu julgado e absolvido é para mim um cadastrado encapuçado com grande influencia dentro da área. É certo que os tribunais dão privilégio às evidencias, mas o que dizer sobre a homossexualidade do Jacinto Paixão, as crises conjugais do Augusto Duarte ou das já antigas férias dos Calheiros? ou das noticias do Pato, do estrategas António Araújo e Antero Henriques ou da grande rede de Pintos (Afonso, de Sousa, Lourenço)
VLX, Desnorte? Os meus comentários são civilizados, bem humorados e amigáveis. No entanto noto que o senhor desde inícios de Agosto em 15 posts acerca da bola, 13 foram sobre o Benfica. Porque será?
Quando fala de campeonatos de túnel, está a falar dos do Guarda Abel, ou daqueles em que o Hulk achava que tinham o direito divino de bater em quem lhe apetecesse? E a propósito das boas memórias de Gelsenkirchen, a última passagem por lá, em 2008, também lhe dá boas recordações?
Caro Joel, O que lhe posso dizer é o seguinte: 1- O Senhor Procurador-Geral da República, Benfiquista confesso, o que não tem mal nenhum por si só, ordenou/manteve a constituição de uma equipa especial liderada pela “campeã do combate à corrupção e restantes males do mundo”, coadjuvada por um número considerável de agentes da judiciária de Lisboa que, de modo, no mínimo inédito orientavam testemunhas a altas horas da madrugada após a mudança de “campo”. Determinou ainda, o citado Procurador, antes mesmo dos julgamentos, que em sede dos processos do “apito dourado” e quejandos, o MP recorresse sempre que o resultado fosse desfavorável às suas ideias pré-concebidas (aqui importa dizer o seguinte: ninguém intelectualmente honesto e sem agenda pode ordenar um recurso “cego” sem previamente analisar os fundamentos da sentença, no caso concretos é ainda mais grave porque se trata de utilização do dinheiro dos contribuintes, já para não falar de outros processos vão acumulando pó à espera, desesperadamente, pela intervenção da citada “campeã” e que nos afectam a todos enquanto contribuintes: “operação furacão”, “ face oculta”, “sobreiros”, “submarinos”, e “tutti quanti”); 2- O Presidente do Porto foi escutado durante vários anos e o resultado das escutas é pífio e inconsequente como, aliás, entenderam inicialmente vários Procuradores que ordenaram o arquivamento dos processos. A posição dos aludidos Procuradores, após análise dos elementos vertidos no processo, irritou o Senhor Procurador-Geral que mandou reabrir a generalidade dos processos, com a inestimável ajuda de um “livro” cujo teor se equivale ao conteúdo de uma sanita pública (não Suíça, naturalmente). Como já sabe os Tribunais confirmaram, sem excepção, a posição dos Procuradores marginais à “campeã” e derrotaram com estrondo a do Senhor Procurador-Geral. Aqui chegados, importa dizer que o Procurador-Geral, num país com um módico de decência, já se teria demitido, ou se não o fizesse por falta de vergonha, alguém o poria na rua, mas, como também deve saber, isso não aconteceu, uma vez que este Procurador é caro ao partido do poder, como se demonstra à saciedade no caso das escutas do “face oculta” e do “Freeport”. E repare que a questão do Procurador-Geral não se queda por aqui: mantém há vários meses o seu vice num situação de ilegalidade absoluta, com contornos ainda desconhecidos. Para mais informação: http://portadaloja.blogspot.com/search?q=M%C3%A1rio 3- “mas o que dizer sobre a homossexualidade do Jacinto Paixão”. Eu não digo nada, é uma questão da vida privada do Cavalheiro e nisso sou intransigente: não me diz respeito. Assim como não me diz respeito que o Presidente do Porto vá ou deixe de ir a “Casa de Passe” como lhe chame em tom depreciativo. Todavia, não posso deixar de notar que o processo liderado pela “campeã do combate à corrupção e restantes males do mundo” se estribava, em boa parte, no depoimento, “oral e escrito”, de uma criatura oriunda de uma dessas casas. 4- Em todo o caso, folgo muito em saber que a maioria dos Benfiquistas assevera que as vitórias do Porto se explicam por malfeitorias & corrupção, mesmos depois de 2004. Sim, o que eu quero é mais Vieira & companhia e menos “Ramires e Di Maria”. E já agora menos túneis. Saudações Desportivas
Caro VLX, O que me diz a um arroz de sarrabulho à moda de Ponte de Lima com tudo o que faz mal, culminando com um estupendo leite-creme queimado com um ferro (antigo) em brasa seguido de um divinal Abade de Priscos, para amanhã à noite? Será muito pesado? Aguardo a sua sugestão para as libações de molde a que a digestão corre sem sobressaltos. Saudações gastronómicas
Caro ze, Li o seu ultimo comentário acompanhado por Maria Callas em "O Mio Babbino Caro". Analise interessante, contudo quero apenas acrescentar que tal como num bom jogo de futebol, a equipa de Maria José Morgado não jogou sozinha (ela terá sido chamada por uma suposta desordem no plantel de investigação, com gente a jogar para os dois lados) nem o Sr. Jorge Nuno (a jogar em casa) dispensou da sua equipa alguns criativos (entre representações e testemunhas) com muitos jogos destes nas pernas. A Maria José faltou ritmo competitivo e o chamado faro de balneário (tão indispensável ao intervalo). A Jorge Nuno bastou controlar a bola longe da sua grande área. Embora tenha sido um jogo disputado, o aforismo proferido com frequência das bancadas "eu sabia antemão o que ia acontecer" não é fruto do acaso. Jorge Nuno comando muito bem as equipas. Este aforismo confirmou as sua reputação. Sabe, "fiar-se nos homens é querer no diabo, são todos iguais ao fim e ao cabo." "O Mio Babbino Caro" terminou e eu por momentos pensei ouvir Puccini exclamar "Ah, o humano! Oh este género humano!"
Caro Joel, Fez muito bem. Sabe que no domínio da lírica tudo é possível, porém, no campo dos factos não. Num Tribunal, qualquer que ele seja, não se joga em “casa” ou fora dela. Trata-se de um órgão de soberania, e isto vale para Valença ou para Vila Rela de Santo António. É certo que uma ministra do anterior governo perante a prolação de sentença desfavorável à sua pretensão por um Tribunal dos Açores, desconsiderou a mesma, zurrando que não se tratava de decisão de Tribunal de Lisboa… Para a personagem em questão as decisões dos Tribunais de primeira instância graduam-se consoante a área geográfica. E se um destacado governante assim “pensa”… Saudações artísticas
Caro ze, Falemos Direito. Eu, correndo o risco de ser criativo em demasia, escrevendo fábulas e outras histórias, não tenho a mínima noção técnica do acórdão. Eu, aliviado de todo o saber altamente especializado com que se agarram os bons rapazes e se chama os senhores pelo nome, desconfiaria desta justiça? Eu, desprovido daqueles conhecimentos linguísticos que são comuns entre agricultores e consumidores, continuarei a ir ao mercado. Eu, idiota doutras eras, uma coisa eu não perdoo, senhores de manobras insensatas. Pífio, falso ou ilegal? um erro de somenos...
Saudações desportivas
Nota: Todas as referências foram recolhidas sem o auxilio do site ou emissões da BenficaTV da qual não sou espectador. E sabemos ambos porquê.
Caro Joel, tanta lavoura...mas já que insiste: " O presidente do Benfica "negociou" um árbitro a meia-final da Taça de Portugal de 2003/04, segundo escutas telefónicas no âmbito do processo «Apito Dourado» citadas pelo «Público». Numa conversa com Valentim Loureiro, Luís Filipe Vieira acabou por aceitar o nome de João Ferreira para arbitrar essa partida. O presidente do Benfica "negociou" o árbitro para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/04 numa conversa com Valentim Loureiro a acreditar nas escutas feitas no âmbito do processo «Apito Dourado», citadas pelo «Público». Segundo estas escutas, Luís Filipe Vieira conversou com o presidente da Liga de Clubes dias antes do triunfo do Benfica sobre o Belenenses nessa meia-final da Taça (3-1), numa partida que acabou por ser arbitrada por João Ferreira, de Setúbal."http://tsf.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=751744. Então, ficamos assim.
Caro ze, Então o senhor ainda duvida que eu esteja tão longe de Luís Filipe Vieira como de Vale e Azevedo, Pinto da Costa, acrescento, Valentim Loureiro, Pimenta Machado ou Rui Alves?. Bastava ter clicado na palavra "senhores" (de manobras insensatas) no comentário anterior (ao todo há 11 links referenciados, número de homens que podem vencer um jogo).
É sempre mau quando um número cada vez maior de Presidentes aposta num jogo sem a Razão. Mas é sempre pior quando adeptos, movidos por uma absurda credulidade, dão cobertura a tudo e não se detêm perante nada, pois reina uma cultura ganhadora, dita o flagelo do Desporto Rei. Em todo o caso, o senhor pode considerar este pensamento duvidoso, pois, seja como for, eu ainda não abandonei os estádios de futebol.
Saudações desportivas
Nota: Caso esteja interessado, posso dar-lhe o truque para associar links às palavras, facilita bastante. Basta mandar-me um mail (arvoregenerosa@gmail.com).
Caro Joel, Agradeço e retribuo o tratamento de “senhor” que demonstra a sua perspicácia sobre a minha idade, digamos, razoavelmente avançada, mas, caro Joel, julgo que estes comentários dispensam tal formalidade. Por razões, seguramente de inépcia minha e provavelmente pela minha idade, não faço da informática um “Boi Ápis”. Sou apenas um velho sem opinião definida sobre esta coisa da internet, que é sempre misteriosa para mim, com vantagens incontestáveis, mas perigos imensos. Veja bem, eu nem sabia que se podia clicar nos nomes. Por exemplo, às vezes os seus comentários aparecem enquadrados por uma figura com barbas que se assemelha aquele infante que é deputado do bloco de esquerda, outras vezes não. Presumo que a sua sabedoria informática seja deslumbrante, mas é inversamente proporcional ao conhecimento das regras de um sistema judicial próprio de um estado de direito, com contraditório assegurado. 2- “Em todo o caso, o senhor pode considerar este pensamento duvidoso, pois, seja como for, eu ainda não abandonei os estádios de futebol.” Sim, de facto é. 3- Fico por aqui. Os dedos não ajudam e a caixa de comentários deve ser usada com moderação. Julgo que já abusamos. Saudações desportivas
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