Se calhar tem pouco a ver com Depressão-Repressão - digo isto porque quando vejo estes seus textos com númeração romana, quedo-me respeitoso e atemorizado como catraio suspenso na respiração após entrar, a correr ,numa Catedral de Nave longa e ser surpreendido, ao fundo, com um Coro que troveja, num arreliado e indomável 'Allegro Assai', o "Dies Irae" do Mozartiano Requiem!!. Ou seja que tal só pode ser coisa séria e para levar a sério e não se arriscam bitaites..
Mas arriscando, isto que queria dizer tem a ver com tipos de optimismos. Em vez de telescópico, menciono-lhe o optimismo periscópico - referindo-me a algo que irrompe, estando-se no fundo ou assim, mais para o afundado ou em estado de 'afundanço', com uma frenética dinâmica de rotação, e.g. com grau de liberdade da completa circunferência ao longo de diversos e continuos planos axiais, sempre ao cimo da linha d'água e com oxigénio em torno. Deixo um exemplo - veja hoje, o destaque principal da 1a página da trombeta da Travessa da Queimada!
Estive a pensar todo o mes de Outubro que o pior, foi mudarem-me as regras do jogo da minha vida, ou talvez seja o melhor, dä-me a irritabilidade necessaria para sair e isso apesar de dificl pode ser uma oportunidade.
Nao vou para pior vou para melhor, terei mais despesa, terei que mudar de cidade ou levantar-me as 6 da manha, mas deixo de estar acomodada, provo a mim mesma se sö sou boa aqui ou se sou "boa" em todo o lado. O que perco? Tudo o que ja construi mas o que construi ë o que leva a quererem-me. Tenho de comecar a investigacao do zero mas ideias nao me faltam ("lä estas tu com as tuas fantasias" - na vida pessoal ë um desastre mas na profissional ë o meu maior bem).
Atë agora sö inconvenientes, levantar cedo, despesa, perder o que se construiu, mudar da minha zona de conforto e do outro lado uma "oportunidade". Isto chama-se esperar o melhor do pior. E aconselha a que devo abandonar a ideia?
Pede-se conselhos a quem tem todos os dados, se nao nos däo pede-se em depressao-r.
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