Muito me espanta e apraz esse súbito interesse pela toponímia do Porto. Espero que mantenha o interesse e que não descure nenhum lugar ou freguesia... Joana
"Mas, ainda assim, incluo-me seguramente na terceira corrente, muito minoritária entre os sportinguistas. Porque o Porto não é um adversário. É, com a bonomia e ausência de ódio que o futebol exige, o que de mais próximo há de um inimigo. Contra o Benfica move-nos o futebol. Contra o Porto move-nos a civilização contra a barbárie. Os portistas não são nem melhores nem piores do que os outros. Mas a sua direcção é de natureza diferente. Move-se pelo tráfico de influências, a batota e métodos inaceitáveis num Estado de Direito. Baseia a sua paixão num bairrismo provinciano, que se mistura facilmente com o ressentimento contra Lisboa."
Oh claro, o Daniel Oliveira do Bloco de Esquerda, um excelso exemplo de parcialidade e discurso puro. Sobre a tirada: “Mas a sua direcção é de natureza diferente. Move-se pelo tráfico de influências, a batota e métodos inaceitáveis num Estado de Direito.” Convinha perguntar ao pobre do Oliveira se viu as recentes notícias da “operação furacão” e do processo “face oculta” sobre uns tais Luís Duque e Soares Franco que, por certo, foram apenas porteiros no Sporting… Esse paroxismo da correcção da esquerda que é o Oliveira deve ter saudades do tempo em que o seu clube era beneficiado directamente pelas autoridades que presidiam ao ecléctico clube leonino. Tem saudades dos tempos em que o “bipresidente” Góis da Mota (presidente da Legião Portuguesa e do Sporting) irrompia pela cabine do árbitro rugindo ameaças com mão no bolso, aludindo ao carácter belicista da milícia a que presidia sob a tutela dos Ministérios do Interior e da Guerra. Pois, a direcção do Porto…
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