"Cavaco não pode negar que é político profissional porque não tem feito outra coisa senão política e, portanto, é um sonso". Deve dizer-se que esta crítica representa um progresso. Há cinco anos, Cavaco era um tacanho que recolhia os votos do Portugal provinciano e atrasado. É claro que agora têm cuidado, não vá Cavaco arrebanhar 60% dos votos seis anos depois de tanta modernidade tecnossexual do engºSócrates. Adiante. A crítica assenta na designada premissa das rotundas: se faz rotundas faz obra, se faz política é político profissional. Um político profissional, Passos Coelho, por exemplo , até pode não fazer grande política: não vencer eleições, não ocupar cargos políticos executivos, passar uma vida inteira em reuniões a analisar projectos, fazer muito circuito da carne assada. Ao invés, um político como Cavaco pode ter feito política toda a vida e não ser, de facto, um político profissional.
E o Manuel Alegre? Depois do milhão de votos há 5 anos (número aborrecido), parece que agora tem lepra; o que sucedeu para que tantos que o apoiaram se virem para o lado? Nunca votei nem votaria nele, mas não percebo este fenómeno. ***** E frades? Comeste frades no fim de semana? Grelhados só com sal e um fio de azeite? Ou estufados com uma perdiz gordalhufa?...
Alegre podia estar agora reformado com essa recordação no bolso.Vanitas... Não, mas almocei por vinte euros ( duas pessoas) , ao lado dos seccionistas do Alpedrinha, um repasto completo: sopa genuína da horta, toneladas de azeitonas de salmoura caseira,uma travessa infinita de costeletas de porco com molho de cereja do Fundão, vinho, cafés.
Que culpa temos nós, sabendo Cavaco eleito, que nos permitimos um voto recreativo que de uma assentada chateava Sócrates e punha Soares no seu sítio, se Alegre confundiu isso com votos em si. henrique pereira dos santos
Henrique, também tem razão. Mas é precisamente por isso que nem para votar contra os outros voto em MA. Nesta matéria sou o oposto do Filipe: gosto do poeta, mas nunca votaria no político.
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