A esquerdas lisboetas ( incluindo o Barreiro) não discutem a NATO. Discutem, e de que forma, o que ocorreu na manifestação anti-NATO. Quem desfilou onde, quem deu a ordem a quem, quem denunciou o quê e por aí fora. Ele é rolos de textos nos blogues, ele é réplicas e tréplicas, ele é vídeos e contra-vídeos. Não é assombroso. Quem acompanha as discussões intra-esquerda ( o PS não conta) já deu conta do narcisismo agudo que as reveste. O único bloco coerente tem sido o PCP, porque é o único que sai de Lisboa e dos media/blogues, mas terá dificuldades em enquadrar as acções directas que se avizinham. É que nem sempre existirá uma estrutura espectacular como a de anteontem com uma coreografia tão organizada.
"não discutem a NATO. Discutem, e de que forma, o que ocorreu na manifestação anti-NATO." Concordo. Se fosse neste blog já teria escrito. Foque o essencial. Mas o país não é o Filipe por isso não discutem a NATO mas a manifestação anti-NATO. OTAN não é?
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