Eu tenho muitos defeitos mas isso não sou. Estamos sempre dispostos a ser não importa o quê, desde que não sejamos o que os outros entendem que somos. A tipa é má, invejosa, colérica e ciumenta, mas burra é que não. Por que motivo troca tanto por tão pouco? Porque assumindo o resto, o tão excessivo resto, fica logo em vantagem. Caramba, tem direito a não ser burra: se quis tirar a casca aos ovos antes de os cozer foi por pura distracção.
Que transcende a expressão? "Eu tenho muitos defeitos mas isso não sou." Tal como a outra eu julgo que já usei. Só que sou mulher, mudei para "alguns", claro. Admitir defeitos está bem mas muitos? Mesmo em linguagem metaexpressiva há que ser prudente. Prudente: eu tenho alguns defeitos mas "este" não tenho :).
Outra expressão igualmente digna de concorrente do Big Brother é: - "Eu tenho um grande defeito: sou generoso demais" ou então - "O meu maior defeito é que acredito demais nas pessoas" Gosto muito de quem quer atribuir a si mesmo qualidades mas disfarçando-as de defeitos...
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