Perse e Caillois discutem ( Fevereiro de 1954) a realidade subjacente da poesia, a propósito de umas estrofes de Anabase. Mais especificamente , a cor da argila dos grandes fundos oceânicos e um livro do geólogo Pierre Termier. E de volta disto se demoram e trocam longas cartas. O detalhe do detalhe do detalhe. O bom isolamento; se quiserem, o antidepressivo de agricultura biológica.
ao lado do que é dito, mas não muito, anabase é uma excelente epopeia. para usar tb como antidepressivo: traídos e atacados por todos os lados os dez mil mercenários gregos conseguem regressar ao ponto de partida. a magna grécia, passados dois anos. apesar da ferocidade a que a luta pela sobrevivência os obrigou, ainda cultivaram uma virtude: a esperança, tão bem ilustrada no grito «thalassa, thalassa» ao verem o mediterrâneo passado tanto tempo. dois detalhes, pois então: «ferocidade» e esperança. abraço
Aceito, mas já andei às voltas, noutros textos, julgo qu eem dois, na Ler, com uma antítese disso. Regressarei, será mesmo o alvo do número de Natal dest asérie. abraço, José.
PS- aquela combinação de que falámos em Coimbra ainda está a ruminar...
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