A distribuição de dividendos da PT é perfeitamente legal mas a avidez de certa classe política não quer ver isso: limita-se a pretender extorquir o que não é seu. No fundo, querem nacionalizar os dividendos. Gamar. Já nem é rapar o fundo do tacho: é pilhar o próprio tacho. Vêem ali um porquinho mealheiro e toca a roubar o dito, para resolver o problema que criaram, sem pensar nas consequências do gesto. Mas será que esta gente é doida? Não pensa? Não vê que semelhante coisa só serve para as sociedades fugirem outra vez do país? E o que virá a seguir? Proibir as pessoas de comprar carros para esperarem pelo fim dos subsídios ao abate e aumento dos impostos? País de doidos...
declaração de interesses: não tenho uma única acção da PT e a única coisa que me liga à dita é um aparelho fixo que anda lá por casa quase sem uso e pelo qual me cobram um aluguer criminoso.
Via Filipe, vejo que aqui (http://blasfemias.net/2010/12/02/a-atencao-do-pcp-do-bloco-e-do-candidato-alegre/) se andou no mesmo carro.
Mas exemplos não faltarão. E o Banco Alimentar, que ficou cheio de comida? Que tal o Estado nacionalizá-la para a vender às empresas de catering que fazem os eventos do Governo?
Acho muita piada ao "liberal turn" indígena.Useiros e vezeiros na proclamação do Estado Mínimo, defendem a indispensável ideia de que a primeira função do estado é tornar-se dispensável, mas são useiros e vezeiros no clamor pelo beneficiozinho fiscal, o fundo perdido, a subvençãozinha, o perdãozinho fiscal providencial (quantos foram, quantos foram?!). O Estado Social, em Portugal, é pago pelo IRS dos trabalhadores dependentes e pensionistas, já que são estes que pagam mais de 80 por cento do IRS total( as declarações fiscais dos "outros" são risíveis textos de ficção)e mais de dois terços das empresas não pagam um tostão em sede de IRC (sobrevivem há anos por obra e graça do Divino Espírito Santo). O chicoespertismo fiscal existe e é promovido pelo próprio estado português, que há muito tempo não é capaz de cumprir uma das obrigações do estado moderno: cobrar os impostos que lhe são devidos
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