Da recusa e dos emmerdeurs. Muitas histórias haveria para contar, mas recordo uma: Jardim da Sereia, 1983, homenagem da Academia ao trovador. Na altura fazia parte do CITAC e o nosso momento foi estar no palco improvisado, em silêncio e imobilidade absolutos. Recordo o instante em que tentaram pôr uma capa aos ombros do Zeca e ele recusou. Gostei muito. Depois começaram a cantar o Avante camaradas. Recusei, apesar dos olhares fulminantes dos meus companheiros, quase todos velhos comunas ou compagnons de route ( eu era um puto de 17 anos) e da minha namorada da época ( também citaquiana). A única coisa de que me orgulho sempre ter sido : um emmerdeur.
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