Continuo maravilhado com a gente que não pára um minuto para tentar compreender como foi possível que, num ápice e de forma concertada, uma assinalável mistura de terras, tribos, regimes, culturas e religiões, tenha desatado a exigir "a democracia".
O assunto interessa-me e por isso mantenho há seis anos uma série, a antena islâmica. Confesso que nunca vislumbrei , na análise que fui fazendo, uma tal força nos meios democráticos, e seculares, excepto no Irão. Nem eu nem gente mais informada ,que vive em muitos dos países que agora estão em convulsão. Muito menos bispei , ao longo destes anos, uma quinta coluna poderosa nos círculos democráticos muçulmanos e árabes instalados na Europa.
A primeira linha da minha explicação, como já repeti, foi económica. A segunda linha? Tenciono desenvolvê-la para o mês que vem, quando tiver tempo para a justificar cabalmente.