Lá está Said a dar voltas na tumba. Qual intelectualidade? Toda? Parte? E que parte? E com que critérios? Os que concordam comigo não são sobranceiros e os outros são? O essencialismo era o pecado capital do orientalismo, um arquivo de simplificações com o poder de representar o outro; ou seja, uma forma preconceituosa de nomear os outros e decidir o que são. Via média. Podemos pensar, não é proibido. E supeitar do carácter apolítico da revolução ( por que razão começou agora e só agora em tempos de crise?) e podemos suspeitar, porque é um clássico, que existem movimentos que sabem a arte de cavalgar em toda a sela. E podemos ler mapas e ver a Síria, o Irão e a Líbia (ditaduras longas, não são?) sossegados. Só que também podemos recordar Berlin: a liberdade é a liberdade , não é um par de botas. E assim ficarmos. Satisfeitos. Por enquanto.
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