Foi a" Liga do dr. Ricardo Costa" que acabou com o Boavista, não foi?
Felizmente que neste caso houve um tribunal sem o "problema técnico" da validade das escutas.
O 'boneco de ventríloquo' Costa no seu papel de Santanete Lampiónica tinha um único guia de marcha esquematizado em linguagem simples e facilmente mastigado em 'Power Point'- mais que um único seria demais para mentes tão minguadas...-. O de Neutralizar um inimigo, usando a 'jurisprudência' nos maiores enviesamentos e contorcionismos. Tais fugacidades foram o mote para a sua aparente e pífia proeminência, e foram também as causas do seu retorno á irrelevância. Se tal retorno é definitivo ou temporário, tem muito a ver com a capacidade de projectarmos em instituições - mesmo na área da 'bola'- um minimo de despojamento de 'caudillos' e um pudor perante secreções de vermes que consiga operar como desinfecção. Nesta história, Boavista e os Loureiros eram só uma espécie Polónia da Coisa (sem pacto Ribbentrop-Molotov), e que não quiz ser uma Austria. Com os seus pecados - que no caso apeso por si até foram serenamente julgados e condenados, ainda que coitados, á data não tivessem acções não-cotadas para dar como garantia. -, mas que foram, pelas trombetas do costume, bem destilados, e enroupados, para 'clamar' não justiça, mas a extrapolação da coisa para servir conveniências, preconceitos e a atenuar o persistente ressabiamento que se prolonga por décadas, pela dificuldade de se reconciliarem com evidências - uma delas, para mim relevante, é a que por mais adepto do F.C.Porto que eu me sinta, o maior adepto do F.C.Porto é o seu presidente (o que não me destitui de capacidade critica). Aposto que o FNV não pode dizer isso, e que viva o conflito como quando em tantas alturas das nossas vidas, profissionais e até pessoais, temos de nos confrontar com uma espécie de tecnocratas da bazófia, que emulam em vez de o ser.
As farroncas da bola, de todos os lados, para não se exorbitarem precisam da justiça a funcionar de outro modo. Sem as abordagens de terceiro-mundo com justicialistas de pacotilha em conferências de imprensa. Para esses tem os EUA, mas lá arriscava-se a mais aturados escrutínios e tutelas - e provavelmente acabava a afirmar a sua carreira entre a mediania e abaixo dela a correr para urgências de hospitais, 'empowered' por 'braquing niús' de tabloides, para ir pescar acidentados com vontade de processar um 'big fish'. Isto despojado daquele romantismo americano dos personagens de Grisham
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.