A formulação é bizarra, o aborto não é halterofilismo, não se "pratica", mas adiante. Não compreendo a agitação. Os bebés, os pequenos seres humanos, deixaram de ser naturais. O sangue, o laço biológico, a filiação - caminham para a
definição pestífera.Ele é milhares de embriões congelados, ele é barrigas de aluguer para casais de homens, ele é filhos de duas mulheres, ele é casalinhos que divorciam quando ela ainda está grávida por causa de divergências insanáveis acerca do modelo de carro a comprar, etc.
Os bebés, os pequenos seres humanos, são hoje
objectos de afectos. Como um quadro, um caniche ou a camisola autografada do Rui Costa.
E é assim. O importante é o amor, o afecto.