Confesso que esperava mais apesar de ir avisado que havia qualquer coisa de 'thriller' - e acho, como já disseram alguns, que reduzir o 'core' indutivo da 'perfeição' final a um 'esquizofrenado' percurso onanista 'liberatório' é um caçoar preguiçoso seja do bailado e das suas virtuosas executantes seja até de Tchaikovsky. E Portman, muito talentosa, acaba sub-aproveitada ao lhe exorbitarem tanto "expressionismo"- suspeito que naquelas situações em que simulava, para a personagem, aquilo que o coreografo sugeriu ao saber que não tinha namorado, o ar perplexo-sofrido lhe vinha, não de uma capacidade como actriz de antecipar o minimo de simulação da vertigem requerida, mas de um constatar insuficiente ambiguidade e mistério no "Cisne Negro" metaforizado no "plot" que assegurasse fôlego para a extensão da ascensão! Por isso também me quer parecer que (a personagem) se aleijava tanto!
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