...mas A Bola está cheia de arestas cortantes. A começar pela capa, onde (julgo que pela primeira vez vindo de um órgão da comunicação social) acusa directamente um árbitro de intervir deliberadamente para falsear intencionalmente um resultado.
"Xistra decide o que estava decidido" e "FC Porto não precisava deste árbitro para ser campeão por mérito" são acusações gravíssimas, nem sei como é que este árbitro, em especial, e a comissão de arbitragem irão reagir a semelhante coisa.
Como sempre, A Bola tenta passar a mão pelo pêlo dos benfiquistas, preferindo acusar o árbitro a sublinhar o golaço de Mossoró ou a capoeira de Roberto. Imagino que assim consiga vender o jornal de hoje a um bando de monco caído, coisa que de outra forma seria impossível.
Quem também gosta muito de passar a mão pelo pêlo dos outros é Jesus, desta feita a Alan, mas A Bola assegura-nos que é por brincadeira. É. Deve ser brincadeira, como a brincadeira de Javi Garcia que, afiança também A Bola, "esboça uma reacção com o braço esquerdo" sobre Alan, sempre o mesmo. São todos uns brincalhões, que queridos, tão divertidos, tão foliões, que cómicos que eles são. Uns verdadeiros pândegos...
eh eh eh. Não sei de que falas, Filipe, eles fazem uma capa especial para as vendas abaixo do Mondego... ;))) MAs eu descrevo-te a capa de cá de cima (não me interpretes mal...): diz "Mossoró pinta título de azul" e vê-se o jogador a festejar o golo. À esquerda baixa, estão baixotes os jogadores do benfas que estavam no banco, todos a olhar. À direita alta, os emblemas do FCP e so SLB, com uns números à frente (respectivamente, 62 e 51). Por baixo, também em baixo, de braços cruzados, cara de caso e três quartos de pacote de chiclets na boca, Jorge Jesus assiste aos festejos do golo.
VLX, as suas acusações também são gravíssimas. Ou deixam de o ser por não estarem num jornal? Se escrevesse num jornal não publicaria as suas acusações?!
Entre outras desculpas, o impagável Jorge Jesus, escusou-se na ausência de uns jogadores devido a uns "condicionismos", palavra que repetiu várias vezes. Deve ter aprendido esta palavra em alguma conversa com o cadastrado Vieira !
Ahahah, ver um contumilense falar de jogadores que dao pau e epico.
Ha agressado do Javi, o que justifica a sua expulsao, mas antes da agressao o Alan entra a matar. Falta marcada ao contrario, o que tambem ficava bem admitir, caso o civismo reinasse. Tambem ficava bem lembrar que peitadas do Belluschi ao arbitro nao dao vermelho sabe-se la porque. Isto entre anos e anos de "dar pau".
Sobre frangos, o Roberto pode dar varios, mas o Helton tambem nao lhe fica atras. Ainda na Taca de Portugal meteu la uma avestruzada que doeu.
Quanto ao resto, concordo com A Bola. Nao creio que o clube do Freixo precisasse de uma arbitragem destas, mas, aparentemente, ha quem creia que sim. Quanto ao criterio de fazer duas capas, e adequado as duas caras que A Bola gosta de mostrar (e que e bem exemplificado pelo caso Jose Diogo Quintela).
Gravissimo e um jogador levar com uma bola de golfe num joelho, outro levar com uma moeda na cabeca e o estadio em questao nao ser interditado. Gravissimo e serem lancadas bolas de golfe para dentro dum relvado com o intuito de lesionar jogadores adversarios. Isso e gravissimo. Tanto no Porto como em Lisboa, so para nao terem hipotese de vir dizer que se passa o mesmo em Lisboa. Seria bonito ver a Associacao Regional "Amigos da Recta de Pegoes" pronunciar-se sobre o assunto. Mas nao. Isso poderia indicar algum grau de civilidade, coisa que nao fica bem a, como e que dizia o comunicado, "bons pais de familia". Ah, a Familia, a Familia.
Fala de Contumil, do Freixo, atine lá homem. Não sou de Contumil, nem o FCPorto fica no Freixo, são 2 locais diferentes.
Deve ser esse desatino que o faz pensar que os jogadores do Benfica são uns santos e que ninguém do Porto os pode acusar de trauliteiros porque são piores. E termina em beleza, com a alusão à Famiglia.
Saudades aí para a Baixa da Banheira, volte sempre!
épico, épico, são os 5-0. Mesmo que o Porto não fosse campeão, ver o monco caído onde vivia a farronca já tinha valido a época. E, de bónus, o Givanildo, como gostam de lhe chamar, a fazer gato-sapato do vice-Cotovelo.
Por mim, já contribuia para uma carga de amendoins em contentor aberto para 'self-service' a ser entregue e disposto na Travessa da Queimada... É caridade e ir entretendo e nutrindo as trombas que por lá abundam neste periodo!
De toda a formas, por uma vez, merece elogio o fair-play do Presidente do Sélebê, ao reconhecer, na TSF, a incapacidade da equipa de ser campeã:
"Ficou provado ao longo do campeonato o que se ia passar. Se dúvidas houvesse, ficou provado que seria muito difícil ao Benfica chegar lá acima. Estava escrito nas estrelas".
"É preciso acabar com a corrupção no futebol português" [Saldanha Sanches, Agosto de 2007]
Pelos vistos, há por aqui uns senhores, a quem isso não incomoda… e até parece agradar. Para eles o mal não está na corrupção do futebol mas nos mensageiros que a denunciam.
Ai o Saldanha Sanches disse isso? E então? Bem sei que a hagiografia oficial pretende fazer dele uma espécie de Gandhi, um santo laico, um incorruptível, mas para mim tratava-se duma pessoa ligeiramente obtusa, bastante vaidoso e teimoso, que se levava a si próprio em melhor conta do que realmente valia. E que se efectivamente se julgava isento, não sabia o que é a isenção e tinha dificuldade em avaliar pessoas e situações (era um bocado obtuso, coitado...).
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