O jornal do emblema é uma delícia. Agora andam às apalpadelas pela escuridão mas há pouco dizia-se que, nas imagens, não se via a agressão de Garcia a Alan. Pois não: as imagens acabavam antes.
O QUE EU VI NESSE LANCE ENTE JAVI E ALAN: “O Javi Garcia faz um alívio junto à linha lateral, em frente ao banco da equipa local. Um indivíduo com pinta de dançarina exótica num qualquer bar de alterne do Reinaldo atira-se para cima dele e, acto contínuo, mergulha para o chão enquanto esperneia, agarrado ao pescoço. Como numa peça de teatro muito bem ensaiada, o banco inteiro da equipa local levanta-se aos guinchos e pulos simiescos, o árbitro assistente (que apenas 'por acaso' é o mesmo que anulou um golo e um penálti no célebre jogo de Guimarães-Benfica do início da época) agita a bandeira, e o Xistra, que nada viu (porque nada se passou) dá vermelho directo ao nosso jogador.”
O QUE EU VI NUM LANCE SETÚBAL-PORTO DA ÉPOCA PASSADA: “O Falcão, em queda irreversível, fez claramente um gesto brusco na direcção do adversário atingindo-o com uma chapada na cara. O jogador levou apenas amarelo mas os portistas indignaram-se, garantindo que a agressão evidente tinha sido involuntária. Segundo eles o cartão era injusto e visava apenas castigar o jogador para ele não participar no jogo com o Benfica.”
O QUE EU VI ONTEM NO BARCELONA-ARSENAL: “Comecei a ver o jogo do Barcelona a partir da meia hora, e só até ao final da primeira parte vi 3 situações mais graves do que aquela do Javi, e apenas uma delas foi penalizada com amarelo; na segunda parte vi outra e que também passou em claro.”
É mais do que evidente que a absoluta mediocridade dos árbitros portugueses só tem cabimento neste sistema desavergonhadamente CORRUPTO.
O que eu vi, o que eu vi, o que eu vi foi um golaço disparado do meio do campo, junto à linha lateral, enfiado numa baliza vazia porque o guarda-redes foi apoiar a barreira.
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