O problema desta malta é que, este ano, não está lá ninguém para fazer palhaçadas e afastar jogadores importantes das equipas. No ano passado, Mossoró nunca poderia ter marcado pois já tinha sido marcado. Agora vingou-se.
É verdade VLX, no ano passado existia alguém que, vejam só!!, decidiu que os regulamentos eram para cumprir (regulamentos redigidos por frequentadores do alterne, mas ainda assim regulamentos). Em Portugal, cumprir regulamentos é uma palhaçada e o destino dessa palhaçada é o olho da rua. O Sócrates também não gosta que se cumpram regulamentos (projectos mal amanhados, freeports, etc. etc.) e veja só: é primeiro-ministro. Quais regulamentos, quais carapuça, até que se mate alguém como uma bola de golf há-de estar tudo pelo melhor. Viva a secção do porto de kick-boxing contra stewards!
"Mossoró já tinha sido marcado". Errado. Mossoró deixou "marca", sim mas no Cardozo. e jogou os dois jogos do campeonato contra o Benfica. vingou-se de quê, do justo castigo que apanhou por comportar-se como um selvagem na pedreira? Engraçado que depois desse jogo terceiro-mundista acharam todos que o Benfica "devia aceitar a derrota", ainda que causada por asgressões claríssimas. Quando repararam que tinha consequências disciplinares é que mostraram a sua "veemente indignação".
"Os factos", Eduardo, foram o uso de pesos e medidas diferentes na aplicação desses regulamentos, numa clara manipulação para benefício do Benfica. "Factos", foram a criação artificial de situações a enquadrar nesses argumentos, através de armadilhas grosseiras congeminadas entre gente do SLB e o juíz iníquo. Situações rídiculas, ainda mais grosseiramente adulteradas e interpretadas para servirem na forma pretendida. "Factos", foram um inusitado zelo (unidirecional, note-se) na aplicação desses regulamentos, numa atitude de quem acha que o homem é que foi feito para o sábado, ao melhor estilo de jacobinos, calvinistas e outros falsos defensores da verdade. Nada de novo, portanto: estamos habituados a ciclos de inovação na criação de métodos disciplinares avulsos, necessários para pear a marcha fulgurante do Porto por esses relvados.
São tantas as saudades da Santanete lampiónica no CD da Liga que fazia sentenças bem sincronizadas com a gestão ressabiada instalada á frente dos destinos do Glorigozo... [vão reler as sentenças, vão e comparem..] De facto, esta parece ser a grande diferença em relação à época passada - mais o grande Roberto das chapeladas....
Barba, importa-se de ilustrar com exemplos (se puder, claro) isso do unidireccional e da "criação artificial" (e o que impediu que essas situações fossem/sejam sempre criadas)? Quer dizer, se alguém tem o poder de fazer o pé do hulk e toda a população residente acima do Douro esticar-se na direcção de um steward, porque não o faz todas as jornadas? Gostava de saber...
Eduardo, começo pelo fim do seu comentário e por aí me fico: "Gostava de saber...". É claro que não quer nada saber e eu tenho mais que fazer. Sobretudo, como li não sei onde a propósito não sei de quê, tentar fazê-lo ver seria como tentar matar um burro a atirar-lhe figos podres.
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