Os que culpabilizam os desvarios do pré-PREC e do PREC ( deixemos de lado a cordata e civilizadíssima interpelação de Salgueiro Maia a Spínola) nunca se lembram de ir mais longe. Uma das razões porque apareceram tantos marxistas instântaneos e loucos de Rilhafoles a seguir a 1974, e uma das razões do nosso atraso, foi precisamente o Estado Novo.
Se em vez de 48 anos desertos de liberdade e de participação cívica e de 48 anos transbordantes de perseguição, tortura e assassínio de opositores - académicos, artistas e cientistas -, tivéssemos vivido anos semelhantes aos dos ingleses ou franceses, talvez a dívida de Abril ( a má, porque a boa parece que é leve) não fosse hoje tão pesada.
Bela resposta, caro Filipe. Os do costume a falarem de barriga cheia esquecendo-se do "pequeno" promenor dos "48 anos transbordantes..." Saudações benfiquistas a caminho do Jamor e de Dublin :)
Em Espanha viveu-se uma ditadura bem mais repressiva e estão km à nossa frente. Porque será ? Saudações desportivas e que ganhe o Azul e branco.... que bonitas cores, não acha ? Então em comparação com os rojos :)
Essas comparações não levam a nada. A Islândia tem uma democracia LGBT e está falida, a Rússia teve o comunismo e está pujante, etc.A Espanha beneficiou de um pacto de memória ( e não do esquecimento, como por vezes se diz por aí). Mencionei um facto: fomos um país amputado 48 anos.
Filipe, Antes de mais, os meus sentimentos -- azuis! Quanto ao 'post', apenas 2 observações: 1. Infelizmente, somos um país amputado muito mais do que 48 anos -- embora esses 48 mereçam, de facto, ser realçados; 2. A Islândia não tinha uma democracia LGBT -- para usar a sua expressão -- quando faliu (presumo que se refira à sexualidade da PM).
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