Por exemplo: agora compara-se a máquina de propaganda do PS a um Ferrari, mas digam cá: foi essa máquina que fez com que nenhum português consiga associar Passos Coelho à negociação mais importante desde a adesão à UE? Coloquem-se no lugar do português médio. Leiam o que ele lê, vejam a a televisão que ele vê, comam o que ele come, vistam o que ele veste. Compreenderiam que o partido fosse associado a essa negociação através do discurso errático do dr. Catroga, das pilhérias do dr. Relvas e de um indecifrável sistema de cartas? Claro que não.
Política a sério não se transforma em marketing político por ser simples. Reclamar a intervenção do FMI, derrubar o governo, apresentar no dia seguinte meia dúzia de ideias directas e claras ( o estados gerais tipo Mais Sociedade são ridículos nestas andanças), calar os egos dos mordomos e tomar o palco. Isto seria a política a sério de um líder natural.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.