No FCP não se descansa, é tudo trabalho: Falcao já treina golos ao próximo guarda-redes do benfas.
Só nunca percebi muito bem por que razão os vermelhos não quiseram contratar Falcao. Prefeririam aves de capoeira?
O Braga é uma grande equipa, o Mingos um excelente treinador. Como eu esperava, foi um jogo difícil, o FCP nunca teve sorte nos sorteios nem na meia-final para encontrar os seus adversários.
Mas foi um jogo sem violência, sem as claques ilegais, sem autocarros incendiados. Portugal deu uma boa imagem de si, com estas duas grandes equipas de futebol.
Eu, por acaso, passei o jogo a bocejar. Foi o pior jogo feito pelo FCP numa final europeia. E eu vi todos. O Braga, coitado, fez o que pode. Mas não tem nada. E mesmo a perder por um o Domingos esteve sempre com medo não sei bem de quê. Ainda assim, e como deve ser, parabéns aos vencedores e aos vencidos.
Obrigado. E honra ao Braga. Chegou à final, derrotou equipas difíceis, deu volta aos resultados, e podia ter ganho a final. Braga, clube e cidade, e Domingos, estão de parabéns. Há outros que não chegaram lá. Supostamente maiores. Clube e cidades.
Mais que um jogo, o episódio futebolístico de hoje foi mais um caso de Direito Comercial: as relações da sede com a sucursal. Quanto ao jogo em si, nada de mais: Domingos a treinar a equipa em todo o campo, à excepção dos últimos 15 metros do ataque, em que ditou ordens o delfim do Papa. Vibrei, acredite, com a final do Porto contra o Celtic (lembro-me que vi esse jogo em Copenhaga com uns amigos portugueses num bar irlandês cheio de adeptos do clube católico) e até com a do ano seguinte contra o Monaco. Hoje, não teve qualquer história aquilo a que se assistiu.
Acho que já se pode fazer um balanço de época. Os melhores momentos:
1) O comentário do Gustavo quando se perfilou a possibilidade de um Porto - Benfica na final da Taça Europa: "Os benfiquistas parecem os piratas dos livros do Astérix: 'Oh não, são eles outra vez, os Gau, os Gau Gau...'. :)))))
2) O Villas-Boas a atestar a competência profissional do homem que, hoje amarfanhado, contestado e humilhado, não se coibiu de agitar, no ano passado, quatro dedinhos na direcção de um colega de profissão quando ganhava por 4-0. O respeito por colegas de profissão é muito bonito.
3) A falta de setocómetro dos lampiões, que nem este ano conseguiram coibir-se de balbuciar alguma coisa sobre arbitragens e *bídios* no youtube.
4) O bravo protesto do FNV contra a agressão de um funcionário do Sélebê na sua (dele) cidade natal, perpetrada por um homem com boné à saída de um restaurante: nem mais um post sobre futebol no Mar Salgado (ele disse *post*, não comentário, e *Mar Salgado*, não outro blogue). Com tanta solidariedade, a causa do Silva não será esquecida.
Sejamos honestos, o FNV deixou de falar de futebol por amuo e porque não tinha resposta ao contraditório dos seus "posts". É muito mais fácil mandar umas bocas por "posts" sem resposta, não tendo que aturar as nossas verdades. Para o ano, caso o Benfica comece a ganhar, ele aí estará cheio de ganas.... até o Benfica começar a perder, claro ! Eu pela minha parte, poderei dizer " come back, I miss you ! " Quanto ao jogo, o Porto fez o bastante para ganhar, num jogo difícil contra uma equipa muito fechada. O Pintinho tinha razão. contra o Benfica teria sido muito mais fácil.
Pode aparecer aqui algum leitor enganado pela análise de alguns comentadores: Escrevi sobre bola ( escrever mesmo) durante oito anos no Mar Salgado e o SLB só venceu duas vezes.
E nem os comentários dos sul-coreanos lhe interessam? Podem pelo menos apoiá-lo. Olhe que deve ser duro ganhar só 2 vezes em 8 anos, é sempre bom receber palavras amigas em maus momentos.
Relativamente ao post do Sr. Filipe ""Barcelonitas de Imitação" digo o seguinte: Um post com uma comparação ridícula, absurda e profundamente desonesta. Se fossem os jogadores estrangeiros do Benfica ou do Sporting também usariam as bandeiras dos seus países de origem. E depois uma citação de Ortega Y Gasset para mostrar que é uma pessoa culta e letrada. Mas o autor o Sr. Filipe sofre de uma profunda aversão/ódio que o leva a deturpar e denegrir a realidade e a ser intelectualemente desonesto, uma mentalidade "estalinista". Um caso de psiquiatria.... neurológica.
Não tinha lido os comentários. Filipe que sinto a falta de comentar e ter "feed-back" sinto que depois dos comentários acima não faria a brincadeira não. Porque não abre os comentários no distopico (sem lugar).
É curioso como a frase citada pelo FNV no Mau Mau assenta como uma luva nuns certos 6 milhões... E dentro destes, especialmente nos de certa cidade com nº ímpar de colinas.
Alguma da gente da cidade do Mondego, (aqueles que quando falam da gente do Porto, localizam-nos "lá de cima " como se não vivessem a uma hora de carro daqui (!), mas quando falam de Lisboa nunca dizem "lá em baixo "), têm um grande complexo, adoravam ser Lisboetas, mas tiveram azar, nasceram à beira Mondego...
A nação benfiquista já tem um cavalito de batalha para distrair a sua azia invejosa contra os provincianos/parolos/grunhos que ganham tudo o que aparece pela frente: Faltaram as bandeiras nacionais aos ombros dos jogadores portugueses no final do jogo.... Que escândalo!!! Como toda a gente sabe, não andar com a bandeira aos ombros, não a pendurar na varanda quando joga a selecção, não beber Sagres (patrocinador oficial da Selecção) e não fazer compras no Modelo (patrocinador oficial da Selecção) constitui uma indesculpável falta de Patriotismo. Nota: Eu até acho que o simples facto de o Scolari ter deixado a selecção nacional foi também "um bocadinho" lesa-Pátria na medida em que esmoreceu "um bocadinho" o espírito Patriótico, mas enfim.
Nunca ocorreu a essa gente que defender a Pátria pode ser criar a mais sólida, organizada, competente e, consequentemente, vencedora organização desportiva de todos os tempos em Portugal. Organização essa, capaz de ser apelativa a todos os jogadores de excelência de onde quer que eles venham; de dar a esses jogadores as condições que fazem com que cada um deles, individualmente, sinta que não tem outra alternativa senão dar o seu melhor pelo facto de estar rodeado de comportamentos de excelência por todos os lados.
Que esses jogadores enverguem as bandeiras dos seus países aos ombros quando ganham pelo Porto, isso sim, enche-me de Orgulho de Ser Potuguês e de ser Portista.
Acho lamentável que o Filipe tenha tomado a atitude mimalha e preguiçosa de se refugiar atrás das muralhas do mau-mau, de onde nos lança "dichotes e virotões" estando ele por sua vez fora do nosso alcance! Venha à liça! Venha à estacada!
Do seu post "Barcelonitas de Imitação", nem vale a pena responder-lhe ao dito sobre os provincianos e o tom azedo geral; vê-se bem que resulta de um momento de mau humor sobre cujas causas faço as minhas conjecturas e que decerto não é nada melhorado pelos comentários a roçar a insolência destes seus amigos “norte-coreanos”.
Mas sobre a ridícula polémica das bandeiras nacionais – que sinceramente não esperava que o Filipe perfilhasse, pelo que julgava conhecer de si através da sua escrita – acho que vale a pena dizer qualquer coisa.
Diz que “recusaram usar bandeiras nacionais”, dando a entender que foi atitude intencional e significando uma posição de revolta institucional, uma ideia de “autonomia” ao estilo catalão. Não sei se a ideia foi aventada antes do jogo por alguém (herança da histeria parola dos tempos scolarianos…), mas se foi, e se o Porto decidiu não as usar, acho boa decisão. Tratava-se de uma competição de clubes, não de selecções nacionais; Estar ali como FC Porto, com as suas cores, não é negar ser português, simplesmente todas as coisas têm o seu lugar. Se não foi, e se os portugueses da equipa não se lembraram sequer de a usar, acho a coisa mais normal e adequada.
Não só o Filipe, mas todos que levantam a questão das bandeiras nacionais ou estão a ser infantis ou manhosos. Alguém sente necessidade de usar uma bandeira aos ombros para se sentir ou saber português?
Para os jogadores portugueses que lá estavam, a qualidade de português ou a pressuposição de se ser visto como português pelos que assistiam ao espectáculo, sendo jogador do Porto, uma equipa portuguesa, é coisa tão natural que nem passa pela cabeça qualquer necessidade de reforçar essa qualidade aos olhos do mundo. Seja mesmo assim, ou não, que isso acontece na realidade, não nos passa pela cabeça que o mundo que viu a final não soubesse que o Porto é português, de Portugal. Para quê andar com uma bandeira (símbolo exterior) quando as pessoas, quando nós, é que somos portugueses, não um pedaço de pano?
É claro que os não portugueses da nossa equipa querem por sua vez afirmar a sua nacionalidade, de que naturalmente se orgulham, de mostrar ao mundo que está ali um colombiano, um romeno, um polaco, seja o que for. Sem as bandeiras que os identifiquem, temem que todos os tomem por portugueses, de onde é a equipa. É esse o motivo, eles é que têm que mostrar a diferença da matriz básica do Porto: Portugal.
Por outro lado, muitos dos que andam desconsolados e indignados com a nossa falta de "patriotismo", são é uns sonsos que queriam ver o azul e branco do Porto escondido e o nome e glória do Porto camuflados numa diluída ideia de equipa portuguesa. Nada disso, lamento: somos Porto e somos Portugal, não lhes concedemos a sonegação do Porto, bando de manhosos!
Já agora, Filipe, se alguma vez alguma coisa a gente do Porto pensasse em alterar na nossa geografia política, não era deixarmos de ser portugueses, seria quando muito excluir dessa condição outros habitantes deste rectângulo. E não necessariamente pela latitude em que estão…
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