Há uma coisa que Sócrates tem de explicar aos portugueses e muito rapidamente.
Se, como afirmou ontem no debate, ele não tinha dito que não governaria com o FMI (mas apenas — preciosismo delicioso — que não estava disponível para governar com o FMI), por que é que se demitiu?
Metendo os pés pelas mãos, logo a seguir Sócrates pretendeu convencer-nos de que, em momento anterior à entrada do FMI, nenhum dirigente político deveria admitir que governaria com o FMI por isso ser sinal de derrota e insucesso (dele, convenhamos, embora com o país atrás).
Mas, depois de ser pedida a ajuda externa, já era possível governar com o FMI.
Então, renovo a pergunta que todos lhe deveremos fazer até que ele responda: se afinal Sócrates admitia governar com o FMI, por que é que se demitiu?
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