Quando o PS e Carvalho da Silva se põem a defender que, lá na ideia deles, existiria a possibilidade de se cortar apenas um dos subsídios, eles, no fundo, estão a admitir a inevitabilidade de se terem de cortar os subsídios: não há outra leitura.
Ao fazê-lo, eles estão a admitir a derrota das suas ideias anteriores e a vitória de Sócrates e de Teixeira dos Santos, os tipos que nos conduziram a esta inevitabilidade de se ter de cortar (pelo menos um d’) os subsídios.
Se assim é, como é, então deviam colocar mais seriedade no debate político: o PS não se deveria apenas abster na discussão do orçamento, para o qual contribuiu largamente durante quase 15 anos de desgoverno, mas sim aprová-lo. E Carvalho da Silva não deveria andar a instigar por aí arruaças e greves que só prejudicam mais os trabalhadores.
O que me preocupa não é eles retirarem os subsídeos (tb sou fincionaria publica)o que me preocupa é a atitude instalada de perda de direitos dos trabalhadores como se não estivessemos em um estado de direito. Qto ao caso em si Seguro julga que os trabalhadores vão-se lembrar dele se receberem um, mas diz muito bem se aceitam um...
O problema, henedina, é que este governo tem de cumprir as metas negociadas pelo anterior governo quando o guito acabou. Se não cumprirmos as metas, não é só Portugal que vai sofrer muito mais do que a perda dos subsídios. É o euro e a própria Europa que ficam em risco. Fazer o Seguro perceber isto vai para lá das minhas capacidades por causa das dele.
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