Pediu desculpa por concordar com a política do PS e apresentou um projecto de revisão constitucional que nem o Cantinflas conseguiria compreender ( apesar de tantos conivalves especialistas em comunicação) . Posto isto, o PSD foi a banhos. É muito pouco. Consegue-se descortinar o motivo: um orgão velho, que se alimenta num compáscuo de vícios e ambição. Esta direcção agrega ex-secretários de Santana Lopes e Guterres - alguns até conseguiram fazer render a experiência (o que demonstra como Portugal é generoso) -, pessoal e ex-pessoal da enchocalhada JSD e um ou outro crente legítimo. Ângelo Correia, pese a classe, não chega para garantir um selo mínimo de qualidade. Ninguém quer escorregar porque pode perder a boleia. O futuro desta aliança? Como Kraus dizia dos alemães: Só necessitam de duas pessoas para constituir um lóbi. Se uma morre, a outra autopromove-se.
Nos hospitais existe uma antecâmara que prende uma luz sacerdotal. Não é branca nem amarela nem azul. É uma pintora. Os enfermeiros deslizam como garçons sem bandejas, os biombos que separam as camas parecem ter fala própria. Este território é, praticamente, a última fronteira.
posted by FNV on 9:06 da tarde
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A FLECHA DE ZENÃO (II):
Deus, Pátria, Família: palavras amaldiçoadas porque ( também) utilizadas por fascistas. Revolução, Comunismo, Igualdade: palavras benditas apesar de ( também) defendidas por canalhas.
A burqa, a abaaya, o hijab: todas simples e inocentes peças de vestuário. A mini-saia ( quando apareceu): um vigoroso símbolo da libertação política e sexual.
Quando é que nos despedimos? Na morte súbita, nunca; na morte lenta, quando desistimos. Não existe, portanto, uma verdadeira despedida. Sim, há o segredo de Blanchot. E o degredo de Paul Morand, na Riviera lémanique, escondido atrás de um jornal para evitar o flash do paparazzo do Nuit et Jour. Não estava mais vivo quando era convidado de Goebbels.
Gostava de poder dizer que o Futebol Clube do Porto tinha dado uma coça no Benfica mas a realidade foi muito diferente. Com a conivência da arbitragem, os jogadores do Benfica é que deram uma enorme tareia nos pobres atletas do FCP, deram pontapés, sarrafada variada, pancada de criar bicho, foi um fartar vilanagem. César Peixoto, Cardozo, David Luiz, Carlos Martins e Fábio Coentrão e muitos outros deram cacete a sério, sem que nada de sério lhes acontecesse.
Se os árbitros fizerem como no ano passado e permitirem aos vermelhos todo este jogo sujo, resta ao FCP fazer o que sabe fazer melhor e demonstrou no sábado: ser efectivamente melhor que a equipas do Benfica e da arbitragem juntas.
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