TUDO ISTO EXISTE II: (Para a indispensável manifestação de interesses, ver aqui). Como se esperava, a Associação dos Juízes não perdoa ao Ministro da Justiça o não ter indicado para a direcção do CEJ alguém próximo dos seus interesses. Agora, num panfleto que circula por aí, acusa Aguiar Branco de pretender controlar politicamente as magistraturas - o que, como toda a gente sabe, "começa pelo controlo da formação" (!).
A ASJP sabe, mas procura fazer esquecer aos incautos que já não se lembram, que a primeira escolha de Aguiar Branco foi, precisamente, a recondução do magistrado que dirigia anteriormente o CEJ (o Desembargador Mário Mendes), que foi vetada pelo Conselho Superior da Magistratura (ler, a propósito, por claríssimo, este post no Incursões).
De modo que a ASJP, antes de acusar o Ministro de "tentativa de agressão à magistratura" (expressão que recorda inexoravelmente a "tentativa de homicídio via audiovisual" de que se disse alvo, há uns tempos, um treinador), devia pedir contas ao CSM.
As acusações da ASJP só não são graves porque são ridículas. E porque provêm de uma entidade que cava, dia após dia, o túmulo da sua total descredibilização.
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