ÚLTIMA HORA: A FIFA acaba de nomear o nosso FNV Presidente da recém criada CEDEPIMBA-NIN (Comissão para o Enquadramento Definitivo do Extraordinário Problema da Interacção entre a Mão e a Bola na Área - a Nível Internacional e Nacional). O Mar Salgado, obviamente, regozija-se.
ERA BOM MAS ACABOU-SE: O humor do(s) "Gato Fedorento". Tresanda a Monty Python requentado e está mais gasto que o do Herman do tempo do "Casino Royal". Aproveitem a vida e gastem o que puderem. Seguem-se três ou quatro anos de deserto até que apareçam novos príncipes.
posted by FNV on 8:47 da tarde
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AMIZADE FEMININA: Todo este alarido em torno das quotas para as mulheres-políticas ( fica parecido com mulheres-polícias não fica?) é absolutamente irrelevante. O mérito continuará a ser o factor essencial . As mulheres que entrarem pelo sistema de quotas terão imensos méritos: doutoras, jornalistas, engenheiras, boazonas, ricas, casadas com ricos, inteligentes, etc. Ou pensam vocês que as quotas se fizeram para eleger cozinheiras, prostitutas e cabeleireiras?
MALDIÇÃO? Quando começava a habituar-me ao Barnabé, ele acabou. Tornei-me leitor regular do Aspirina B e ele entrou em convulsão. Vou começar a frequentar blogues do FCP, é o que é.
posted by FNV on 4:41 da tarde
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POLINICES MORREU OUTRA VEZ: Desta vez na Figueira da Foz, sob condição feminina. Deu à costa, faz agora em Maio um ano, uma mulher "de origem asiática na casa dos 20", disseram as autoridades. Segundo a imprensa ( Diário As Beiras de hoje), dado que ninguém, absolutamente ninguém, reclamou o cadáver, o Gabinete Médico-Legal da Figueira da Foz inumou-o na semana passada. Os regulamentos dos cemitérios interditam a prática de actos que ofendam o sentimento de reverência dos vivos para com os mortos. O artigo nº3 do Regulamento do cemitério da freguesia de Gavião, Famalicão, até classifica as sepulturas em temporárias e perpétuas. Em regra, as covas devem ter uma profundidade mínima compreendida entre os 100 e os 130 cm, excepto para os casos de crianças e fetos mortos. A nossa Polinices, exactamente asiática e anónima, teve menos sorte do que os golfinhos mortos que dão à costa e têm honras de telejornais e associações ambientalistas. Eu te reclamo, em formato web, à tua cova que ignoro se perpétua ou temporária. Por uma vez, à piedade presto culto.
posted by FNV on 3:30 da tarde
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CONTAS DE MERCEARIA: Uma comerciante, a senhora dona Margarida Rebelo Pinto, quer impedir a utilização indevida ( porque sem a sua autorização) da sua marca registada. Está no seu pleníssimo direito.
posted by FNV on 1:33 da tarde
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QUEM NÃO TEM DINHEIRO NÃO TEM VÍCIOS: Segundo a Comissão Nacional para a Legalização, Portugal não dispõe de verbas para deportar os imigrantes ilegais.
posted by FNV on 1:30 da tarde
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EFEITO SLB: "Liverpool está á venda", na imprensa de hoje. Já se sabe quem é o próximo.
posted by FNV on 11:55 da manhã
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REVOLUÇÃO EXCLUDENTE: É raro encontrar-se num editorial exactamente o que se pensa. Foi o que me aconteceu há dias, com um editorial do The Economist
Europe inside out
Mar 23rd 2006 From The Economist print edition
The reason why Europe finds reform so hard is that insiders are too protected
IF YOU want to know why Europe's governments have been so hopelessly slow at reforming their economies, waste no time assessing the platitudes about the ?Lisbon agenda? at this week's European Union summit. Instead, ponder a few recent events around the continent.
The streets of France have been filled with huge protests against a new labour contract: the biggest so far is due on March 28th (see article). In Germany public-sector workers have staged a series of protest marches over pay. Even Britain, which has reformed its economy more than most, will next week see a big demonstration against public-sector pension changes. And in Italy's rancorous election campaign, both government and opposition have been too fearful of voters to talk about the radical reforms that the country needs.
What links all these things? In part, the perception that change is painful and that potential losers always shout louder than potential winners. This is, indeed, the classic explanation for the popular appeal of trade protection. In recent months, it has manifested itself in the vociferousness of Europeans who have been fighting not just against new labour laws but also against energy liberalisation, freer trade in services, the opening of markets to migrant labourers from central Europe and takeovers of favoured national champions.
But something else obstructs would-be reformers in Europe. This is an acute case of a particular economic complaint: the excessive protection of insiders at the expense of outsiders. In Europe, insiders have permanent jobs with nigh-impregnable security, high wages, guaranteed pensions and a still generous welfare state that they know how to exploit. They are more often male, middle-aged and white than female, young or from ethnic minorities. Many work in the public sector. Others, such as shopkeepers, taxi drivers, lawyers or pharmacists, are insulated from competition by a web of regulations. Outsiders have none of these benefits.
Worse, the few reforms that have been made have often left insiders largely untouched. France's new job contract is only for the young?and, if the government offers more concessions, it may not even help them much?while insiders will keep all their old job security. Too many labour-law changes have created two-tier markets, with an inner tier remaining protected but an outer one on temporary or short-term contracts. Pension reforms have often stopped when they reach sensitive bits of the public sector. And some governments have tried only to change welfare systems and labour laws, which is necessary if unemployment is to be reduced but can also create insecurity and drive down consumer spending. They have neglected the vital accompanying task of injecting more competition into protected industries and services, which would both create jobs and cut costs.
Besides the sheer inequity of perpetuating an insider/outsider divide through unreformed labour markets and a lack of competition, there are two big practical objections. The first is that it keeps economies so inflexible. One outcome is the high unemployment of France and Germany. But another case is Italy, where plenty of temporary jobs have been created, but protected insiders have continued to win big wage increases. Italy has reduced unemployment, but rising unit labour costs are squeezing firms out of markets, a big cause both of slow economic growth and of demands for trade barriers.
You can't buck the market for ever
That leads to the second, even bigger objection to the cosseting of insiders: in the end, it will not work. If it were possible always to insulate insiders, there might be a better argument for doing it. In Germany, for example, businesses have temporarily cut costs and regained competitiveness without ending the insider/outsider split. But they have done it without creating more jobs at home, so unemployment remains high. Thus, even in Germany the pressure of global competition is such that insiders cannot be protected from it for ever. The only real options are to accept change now, or to defer it until economies get into such straits that change is forced. The risk that much of Europe is taking by delaying reforms and appeasing protesters is that it ends up taking this second-best choice.
HABERMAS ENVELHECIDO: O que não é necessariamente uma fraqueza. Habermas publicou na semana passada, no Der Standard*, o discurso que fez quando recebeu no início deste mês o prémio Bruno Kreisky. Sobre a www diz que o preço a pagar pela liberdade informativa é a perda de influência dos intelectuais. Para Habermas isto acontece por causa da "descentralização do acesso a histórias não editadas". Sobre a Europa, está mais federalista do que nunca e exige um exército comum. Sim Jurgen, reunir e centralizar, que os tempos não estão de modas.
* traduzido do alemão aqui: htpp://print.signandsight.com/features/676.html.
CENTRÃO: Tal como Cavaco governou piscando o olho à esquerda, também agora Sócrates governa com algumas medidas que agradam ao centro-direita. Tal como Cavaco, desse modo, esfrangalhou o PS, Sócrates retribui na mesma moeda, "esvaziando" um atordoado PSD. A diferença reside no PR. Quando foi preciso, Soares salvou o seu partido "comprando" uma guerra com Cavaco. Julgo que o mesmo não acontecerá agora. Sendo um tecnocrata e um político apolítico, se Cavaco concordar genéricamente com as políticas de Sócrates o PSD será ele mesmo, desse modo abençoando o pacto de regime que o país precisa para as reformas mais importantes. O outro PSD será, nesse caso, um orfão à mercê das piores influências.
posted by Neptuno on 11:58 da tarde
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AHÁ!: Agora já não restam dúvidas sobre a origem do nome do homem-vaca dos países baixos...
posted by Neptuno on 11:53 da tarde
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LÉO, A INTENÇÃO, OS POSTES E O AMANTE DELES: O momento estóico foi o desvio de cabeça do pequeno Léo para o poste direito de uma baliza deserta: valeu a intenção, honrando a doutrina. O árbitro, valha a verdade, também teve intenção no ignorar virtuoso do penaltie: manteve a verdade do jogo. Mas eu levava os postes da baliza do topo sul para Camp Nou: sempre se poupava no bilhete do Moretto
posted by FNV on 11:21 da tarde
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ESTÁ TUDO PRONTO: Debaixo da mesa da sala de jantar. Uma almofada, Musclor para as cãibras, um cachecol comprado na nova catedral, cinzeiro, fumos. Não se vê lá muito bem o Simão mas também não se vê muito bem o Ronaldinho. E ao menos nada me cairá em cima.
posted by FNV on 4:33 da tarde
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É PRECISO EXPLICAR TUDO? Ninguém pôs lixívia no leite do Ronaldinho porquê? Cambada de molengas!
posted by FNV on 4:29 da tarde
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ESCOLAS: Razão tinha Epicteto: conheço muitos homens que citam máximas estóicas mas não vejo estóicos em parte nenhuma. Contra mim falo. Seja como for, Léo é o único benfiquista que me parece digno da Stoa: tenaz e correcto, depois da peleja levanta a cabeça e sorri. Vamos ver como se desembaraça do epicurista Ronaldinho.
FIND WALLY: Jacinto Paixão assumiu-se hoje como único sacrificado oficial do famoso processo Apito Dourado. Junta-se a Francisco Silva e a José Guímaro em processos ocorridos nos anos 80 e 90, respectivamente. A si caro leitor, a tarefa de unir os pontinhos.
posted by FNV on 11:33 da tarde
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PROCTOLOGIA: Jorge Andrade diz a respeito do fortíssimo Barcelona que "na parte de trás há coisas a explorar" ( sic). Pois exploremos então, com cautela clínica. A minha previsão, apesar de tudo, é que o Benfica ganha por 4 a 1.
PELA CALADA: denoto na comunicação social e nos comentadores políticos um silêncio estranho, ou talvez não... Segundo o Diário Económico de 22 de Março, PSD e o PS, sempre entretidos nos seus cozinhados à porta fechada, apuram um refogado de onde sairá que nos casos de pedidos de indemnização por responsabilidade extracontratual do Estado, a última palavra caberá ao Ministro da Justiça. Este, qualquer que ele seja, do PS ou do PSD, passará a ter a última palavra na decisão de responsabilizar (ou não) um funcionário público por um eventual erro e decorre da notícia que a iguaria será servida também aos magistrados. O CDS anda distraído com o seu umbigo, o BE deve andar entretido em legalizar destruições de umbigos e da CDU nada se sabe. Mas não haverá alguém independente que se indigne com o facto de nos fundos da cozinha andarem a preparar-se para esturricar a independência dos poderes e subordinar os tribunais ao poder executivo?
posted by VLX on 6:13 da tarde
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COMBATE AO RELATIVISMO NA ARÁBIA: Tenho tentado manter aqui na nau, beneficiando da compreensão dos meus companheiros, uma pequena antena islâmica independente da agenda mediática. Pedia a vossa atenção para a entrevista ao Sheikh Abdullah Al Manee, membro do conselho saudita de Ulamas, publicada na passada 5ª feira num dos principais jornais árabes, o Asharq Alawsat*. O tema central da entrevista é a reforma judicial tendente a harmonizar o código penal. O problema é que grande parte desse código não está codificado, variando consoante as escolas religiosas a que pertencem os magistrados. Mas há ainda espaço para a teoria do Sheikh sobre as causas da desmoralização da sociedade saudita: os maus hábitos trazido pelos imigrantes, a pornografia introduzida pela TV de satélite e pela internet e, finalmente, o aumento do número de mulheres sauditas que trabalham, deixando as sua crianças entregues a empregadas estrangeiras ou a amas.
posted by FNV on 4:02 da tarde
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PERSPECTIVA CONJUGAL: Escolheram no restaurante , para festejar vinte anos de casamento, uma santola ao natural. Pareceu-lhes bem: rija, espinhosa e desfeita por dentro; ou resistente, coriácea e saborosa.
posted by FNV on 11:18 da manhã
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O PÃO E A MANTEIGA: Noutras formações políticas - sim, porque o BE não é um mero "partido" - os tempos de crise, se coincidentes com reuniões ou conselhos, são acompanhados de perto pela SIC e RTP. Ele é microfone em punho a perguntar por que motivo fulano abandona e sicrano está zangado, ele é análise da mais fina e risinho abafado sobre a posição de ruptura de beltrano. No Bloco não. O pobre Bloco tem apenas direito a uma entrevista institucional ao "coordenador", à porta da "Mesa Nacional" ou em estúdio. O Bloco não tem "crises", isso é para os outros.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.