GESTALT: A Paz parece beneficiar de uma estranha inversão da prioridade lexical sobre a Guerra. Ninguém faz "manifestações pela Guerra", ninguém se reclama de "belicista" ; não se fazem "conversações de Guerra", não existe o Nobel da Guerra nem existem "forças de manutenção" da Guerra. Dir-se-ia que ela, a Guerra, só existe nas nossas cabeças.
Fazem pois. Virtualmente fazem-se muitas maifestações pela guerra,
Ao vivo é que era mais complicado. Se calhar depois tinham de a fazer.
Até porque não há "a Guerra". Há guerras e guerras.
como diria o Carl Schurz
The man who in times of popular excitement boldly and unflinchingly resists hot-tempered clamor for an unnecessary war, and thus exposes himself to the opprobrious imputation of a lack of patriotism or of courage, to the end of saving his country from a great calamity, is, as to 'loving and faithfully serving his country,' at least as good a patriot as the hero of the most daring feat of arms, and a far better one than those who, with an ostentatious pretense of superior patriotism, cry for war before it is needed, especially if then they let others do the fighting."
Isto percebem-no os leopardos à Lampedusa. Não os de Jardim Zoológico
Manifestações pela guerra também as tens- no fascismo e no nazismo, por ex.
Ó Luis ( Abibir): aquela do leopardo ser vulgarmente parado com simples cargas de zagalotes ( buckshot) não faz parte dos roteiros africanos de organização de safaris. No resto tens razão. Acho eu.
Caro JPN, Já lá fui. By the way: tem gostado dos autores? Dê a sua opinião, se tiver paciência e tempo para tanto: tenho pouco feedback destas coisas...
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