NACIONALISMO TRANSVERSAL: O Expresso diz hoje que "Manuel Alegre foi incentivado por sectores da direita, incluindo do CDS, a avançar para Belém". Alegre confirma e explica ao jornal: "São pessoas que gostam do meu lado nacionalista".
posted by FNV on 4:55 da tarde
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A CARNE O VOTO: Isaltino Morais durante o debate na TSF, hoje ( não sei se em repetição): " A Drª Teresa Zambujo está para aqui com risotas a tentar provocar-me". Esta blague fez-me pensar que seria interessante imaginar uma situação na qual dois candidatos se envolvessem sexualmente ( no sentido lato do termo e não no de Bill Clinton) num debate radiofónico. Não durante a campanha, mas mesmo no debate. Claro que teria de existir um clima prévio. A tensão sexual sublimada pela troca agreste de argumentos poderia ser contada: "Arraso-a no domingo", diria ele, malandro. "Não é pessoa ( "homem" não poderia ser utilizado) para isso", provocaria ela. Também existiria espaço para a configuração masturbatória. Ela imersa em banhos de multidão, vaporosa e fresca, pensando no que ele está a fazer. Ele, num comício festa com agricultores, de copo de tinto na mão, numa reunião tipicamente masculina, enquanto a carne assa no carvão; Os corrécios atiram-lhe: "Ó Dr., essa febra é como a outra, está a pedi-las!". E ele, na risota marialva: "Ai não que não está, eheheh....". No debate propriamente dito, depois de tanta tensão, a coisa dava-se. Sentados em frente um do outro, alheados do entrevistador e dos restantes candidatos, as pernas tocam-se. Ela tira o sapato e eleva o pezinho até à região mediana dele, enquanto diz estar muito cansada da campanha e que não teve t tempo de ir ao health club para umas massagens. Os outros, claro, não percebem patavina. Ele, pelo contrário, fica vermelho. Baralha os papeis, esquece-se dos números do endividamento, não sabe o que há-de dizer. O debate acaba. Vão ambos para as respectivas casas. Nunca aconteceria, pois não?
posted by FNV on 11:46 da manhã
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PRÉ-HISTÓRIA: O Sr.Sapinho é o actual presidente da Câmara de Alcobaça e candidato à reeleição. Marques Mendes está na sala tipo pavilhão multiusos. Um ecrãn gigante vai mostrando imagens do Sr. Sapinho quando se casou, depois sobe ao palco um grupo de crianças vestidas de branco , que presumi serem os netos do Sr.Sapinho. A seguir irrompe a mulher do Sr.Sapinho, uma senhora grande, jactante, e o Sr. Sapinho, num gesto viril e espectacular, puxa-a para ele e beija-a. Então o Sr. Sapinho explica que a sua mulher não tem nenhum cargo na autarquia "porque tem uma boa reforma". O discurso do Sr. Sapinho, voz grosssa e cara de poucos amigos, dirige-se aos "ingleses, japoneses, americanos e talibans": todos ficaram a saber onde é Alcobaça. O Sr. Sapinho dá um exemplo da sua obra: "dantes as pessoas saiam da camioneta, iam fazer chichi ao mosteiro, voltavam e faziam chichi outra vez". Não percebi bem a razão de tanta incontinência da população de Alcobaça, mas depreendi que o Sr.Sapinho construiu uma central de camionagem com WC's decentes. A televisão volta a mostrar Marques Mendes numa das mesas. Não me parece confortável, mas talvez seja só cansaço.
posted by FNV on 11:22 da manhã
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ICNOGEAMA (XVI): Quem quiser uma coisa das mulheres, que só tenha olhos para os ouvidos delas. Quem quiser várias, que aprenda a ouvi-las.
posted by FNV on 1:21 da manhã
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ICNOGEAMAS (XV): Num funeral, o caixão parece humano; quero dizer, parece saber para onde vai.
posted by FNV on 12:51 da manhã
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ICNOGEAMAS (XIV): Já sonharam com muitas coisas. Desafio-vos a recordar um bem antigo: não conseguem, pois não? Os sonhos são dada.
A LER (I): Hoje, Vasco Pulido Valente, no Público.
A LER (II): Amanhã, Vasco Pulido Valente, no Público.
A LER (III): Depois de amanhã, Vasco Pulido Valente, no Público.
posted by VLX on 3:38 da tarde
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MIGUEL SOUSA TAVARES E OS TRIBUNAIS (III): Insurge-se por fim MST contra aquilo que ele chama de "regalias" concedidas a quem escolha este "emprego". Fico surpreendido com MST. Julgava que ele tivesse consciência de que, muito particularmente neste país miserável, a liberdade e a democracia só se garantem com um poder judicial forte, que tenha os meios necessários para agir rapidamente em defesa das pessoas. E que os magistrados, por todos os motivos, devem ser bem pagos - coisa que, de resto, nem acontece - para exercerem a sua função (não confundir com "emprego"). Ou prefere MST que para as magistraturas vão os piores, os menos dotados ou dedicados, porque os melhores não estão para se sujeitar ao pacote que lhes é proposto? Queixa-se MST das magistraturas e quer piorar as coisas? Julgo que MST não duvida que por esse país fora existam inúmeros magistrados a trabalhar em condições de meter nojo, fora de horas, com sacrifícios vários, sem receber mais por isso, sem poder receber mais de qualquer lado, sujeitando-se a coisas como - repare MST no absurdo - não poderem ausentar-se das comarcas a que estão ligados (no limite, não podem ir jantar ao concelho vizinho) ou a não poderem fazer férias quando bem lhes apetece. Não lhe parece agradável, pois não? Uma última palavra, MST, sobre a independência e aquilo que chama irresponsabilidade dos magistrados face às decisões proferidas. MST não ignora que esta tentativa de responsabilizar os juízes no que diz respeito às decisões relativas à prisão preventiva tem um rosto e uma justificação. Mas no dia em que o juiz proferir a sua decisão - não em função do que entende mas sim - em função do que lhe possa acontecer a ele próprio, a sua necessária independência desaparece de imediato, ao mesmo tempo que se esfumará qualquer ideia de justiça neste país. Do que conheço de MST, não é certamente isto que pretende.
posted by VLX on 2:30 da tarde
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MIGUEL SOUSA TAVARES E OS TRIBUNAIS (II): MST insurge-se também contra as magistraturas porque as pessoas têm de aguardar bastante para ter uma decisão e porque, "a pretexto de formalismos processuais e bizantinices jurídicas que ninguém de boa-fé consegue reconhecer como justiça", por vezes é-lhes negada razão (ou concedida, acrescento eu). Neste último ponto concordo com MST mas os formalismos e as bizantinices não são criadas pelas magistraturas e sim pelo poder político. As magistraturas não têm nada a ver com isso, limitam-se a aplicar a lei, umas vezes bem, outras mal, mas não são elas que inventam as regras ou os prazos e isso não pode deixar de ser do conhecimento de MST, pelo que a crítica falhou completamente o alvo. Na verdade, todos nos espantamos com o sucedido em Felgueiras mas não foi aplicada nenhuma norma que não tivesse tido origem no poder político. Do mesmo modo, MST falha o alvo quando compara a situação portuguesa com a de outros países porque naquilo a que se refere, o mal também não tem origem nas magistraturas mas sim na decisão política de ter este ou aquele tribunal aberto em comarcas que não o justificam. MST está há muito longe disto mas posso-lhe garantir que as confusões que têm sido inventadas pelos sucessivos governos, os tribunais especiais, os processos especiais, as variadíssimas formas de processo, este disparate das execuções, têm apenas dificultado a vida aos profissionais que lidam com a justiça e aos particulares que a ela recorrem, a preços cada vez mais caros. E as demoras na produção de sentenças não podem ser medidas sem ter em consideração o número de processos que tem quem as produz, o que me parece óbvio e MST certamente concordará. Portanto, uma vez mais a questão é política e a sua resolução depende de se colocarem mais ou menos magistrados nos locais críticos, só que isso custa dinheiro que o governo não quer gastar, não depende dos magistrados (com excepção dos mandriões, claro). E custa-me ver uma pessoa como MST a misturar tudo no mesmo saco, como se a culpa de tudo fosse apenas das magistraturas. (cont.)
posted by VLX on 2:26 da tarde
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MIGUEL SOUSA TAVARES E OS TRIBUNAIS (I): De tempos a tempos, MST tem um ataque de Vasco Pulido Valente e produz textos de forte pendor crítico bastante interessantes, que leio com agrado. Pena é que por vezes o faça de forma negligente ou leviana, como aconteceu com o artigo de hoje, no Público, através do qual pretendeu atacar as magistraturas judiciais e do MP. Independentemente das críticas que lhes queira fazer, não se compreende que MST, qual vulgar homem da rua ou o Ministro da Justiça, se refira por duas vezes a "férias", dizendo que os juízes reclamam por férias (coisa que nunca ouvi falar) e que têm mais de dois meses de férias, o que uma pessoa informada e culta como MST deveria saber que não é verdade. Mas se MST ainda confunde férias judiciais com férias dos magistrados - o que nele, repito, é indesculpável -, devia ao menos estar atento e saber que os magistrados sugeriram até ao governo que se acabasse por completo e de vez com as chamadas férias judiciais. Devia ainda perceber a razão de ser da existência das ditas férias judiciais e não embarcar neste medida populista e imbecil do governo. Sugiro-lhe que leia com atenção o disparate pegado que é a L. 42/05 de 29/8 para perceber a enorme confusão que o governo resolveu criar e que não vai resolver nada nos tribunais nem melhorar em nada a situação daqueles que se servem ou necessitam da justiça. Muito pelo contrário, aquele diploma é uma tolice feita em cima do joelho. (cont.)
posted by VLX on 2:23 da tarde
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QUER-ME PARECER: Que o meu bom VLX não vai recomendar, desta vez, a leitura da crónica de Miguel Sousa Tavares. O homem deve ser o único ser probo e eficiente em Portugal.
posted by FNV on 1:37 da tarde
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ICNOGEAMA XIII:Remordere: dá-lhe um osso, ao remorso, já que não o convences ao açaime.
posted by FNV on 11:54 da manhã
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ICNOGEAMA XII: Amou-o perdidamente. Nunca mais o encontrou.
posted by FNV on 11:51 da manhã
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ICNOGEAMA (XI bis*): Enquanto eles ( os filhos) crescem, nós morremos. É por isso que gostamos tanto de fotografias.
* o XI é do mano 69 nos comentários ao icnogeama anterior.
ENTERNECEDOR: O desvelo com que Soares tem sido tratado: "saia das sondagens", "olhe que se magoa", "não arrisque uma derrota humilhante". Há aqui qualquer coisa que me escapa: não era suposto os adversários de Soares não se importarem com a ( para eles certa) tragédia eleitoral anunciada do super-egóico Mário?
posted by FNV on 11:35 da tarde
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DESEJOS DE GRAVIDEZ: Segundo a sondagem de hoje ( do DN), 48% dos portugueses votariam na primeira volta das presidenciais num homem que ainda não disse como quer ser presidente, o que pretende ou sequer se o quer (ser). Depois a culpa é dos políticos.
posted by FNV on 10:18 da tarde
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OS JAGUNÇOS E OS SONSOS: Rui Sá exibiu ontem na SIC panfletos da JS distribuidos no jogo FCPxArtmedia, sobretudo no sector destinado aos "Super Dragões", esse baluartes de uma suposta "identidade tripeira". Diziam qualquer coisa como " se não fosse o PS este estádio não existia". Bem me pareceu ter reconhecido alguns dos "populares" que têm presenteado Rui Rio com abraços e beijinhos. Assis diz que não sabe de nada.
Nota: por lapso, o post original não incluia o plural de "sonso". É que são muitos.
posted by FNV on 9:37 da tarde
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ICNOGEAMA (X): Cala-te. Já só te posso ouvir.
posted by FNV on 3:46 da tarde
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ICNOGEAMA ( IX, número especial): Sendo um icnogeama um traçado ou vestígio deixados por qualquer coisa, aqui vai um, retirado de um cancioneiro por A.J. Saraiva, no seu O Crepúsculo da Idade Média em Portugal; são "as pegadas deixadas por um rei apreciador das filhas dos seus súbditos". Uma rapariga pergunta à mãe o que há-de fazer porque o rei a requereu de amores:
- Cabelos, los meus cabelos, El-rei me enviou por elos. Madre que lhis farei? - Filha dae-os a el-rei.
posted by FNV on 3:21 da tarde
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"NO SILÊNCIO NÃO SE SABE": Uma mulher e os seus cinco filhos morreram ontem, dentro de uma barraca que ardeu no bairro do Fim do Mundo, em Cascais. Roubo à última página do O Inominável de Beckett a descrição do silêncio. Fogo, mãe e filhos, no fim do mundo. Nem tão pouco, caro Samuel, se sabe por que existiram.
posted by FNV on 12:07 da tarde
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MAGISTRADOS: Tenho acompanhado com genuíno interesse o enorme dilema de muitos magistrados que são visceralmente contra a greve mas que, ao mesmo tempo, consideram que inexiste outra maneira de manifestar a sua indignação pela forma como este governo os tem tratado. Resolveria o problema de consciência solicitarem todos para o mesmo dia dispensa de serviço?
FINALMENTE: Tenho apreciado bastante as últimas intervenções públicas das associações sindicais dos magistrados na defesa dos seus interesses de classe. Depois de tantos anos a falarem sobre tanta coisa, a gente já nem se lembrava que é precisamente para isso que essas associações existem.
NÃO, NÃO É MACUMBA: Os comentadores desportivos, na TV e na rádio, acompanhados depois pelos jogadores do FCP (que já os deviam ter ouvido), encantaram-se hoje com a palavra "inexplicável". A derrota do FCP teria sido "inexplicável". Uma espécie de macumba, de fado sinistro, enfim, algo de sobrenatural. Lamento dizer que, infelizmente, o sobrenatural nada tem que ver com isto (com fantasmas pode a gente bem). No passado dia 14, o João Pinto e Castro escrevia, a propósito da derrota com o Glasgow Rangers: " se o FC Porto tivesse um marcador de categoria, teria ganho 5-3, em vez de perder 2-3. Alternativamente, se tivesse uma defesa decente, ganharia por 2-0, em vez de perder 2-3. Estão a perceber? Nada de inexplicável, e tão verdade então como agora. Apesar de tudo, sou menos céptico que o João. Gosto do Adriaanse. Já fez uma revolução cultural na equipa (não sei se repararam como acabou a arruaça com os árbitros e quase não há cartões desnecessários). Olha os jornalistas de frente em todas as ocasiões, mesmo quando assume a responsabilidade pelas derrotas - e acreditem que isso não é um pormenor improdutivo. Enfim, há um ponto em que o João não tem razão: jogar desesperadamente ao ataque é mesmo a única possibilidade de ganhar jogos enquanto tiver de se remediar com aquela defesa. Dito de outra maneira: é mais provável meter muitos golos do que sofrer poucos. A única hipótese é marcar mais um do que o adversário. É esse pequeno pormenor que tem falhado - mas, ó João, o homem chega lá. Não é possível que este índice de golos falhados dure muito mais tempo. A terminar: regalei-me com os instintos necrófilos dos comentadores da TSF e, depois, da RTP. Foi ouvi-los, excitadíssimos, a comentar, e a recomentar, e a recomentar, com as mesmas palavras e os mesmos argumentos, vezes sem conta, os erros, as falhas, as substituições, o "inexplicável"... Tiraram a barriguita de misérias. Na TSF, a emissão foi de tal maneira que a certa altura tive de mudar para a Antena 1: ninguém se preocupava em relatar o que estava a acontecer no jogo - mas todos davam os seus bitaites azedos de treinadores frustrados, entrecortados por uns "atenção... mas bola foi cortada por fulano". Como diria o nosso PR, é preciso (muita) serenidade.
posted by PC on 1:14 da manhã
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ICNOGEAMAS (VIII): Põe o passado para trás das costas, mas tira-lhe a faca primeiro.
SEPARAÇÃO DE QUÊ?: Entre os vários sintomas da podridão do regime que se vêm acumulando nos últimos tempos, talvez o mais evidente e preocupante seja a aparente promiscuidade entre o poder político e o poder judicial. Apesar de todos os seus defeitos e do seu mau funcionamento, os portugueses desejaram acreditar até ao fim no respeito pelo sacrossanto princípio da separação de poderes, sobre o qual assenta o sistema. Um a um, os princípios básicos da nossa democracia vão ruíndo diante dos nossos olhos.
posted by Neptuno on 10:06 da tarde
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QUEM VOS AVISA?: O motivo da renúncia ao cargo que ocupava na AACC, apresentada por Artur Portela, é mais uma gravíssima demonstração do que este governo socialista anda a fazer ao país, abusando sem qualquer tipo de pudor da maioria que os portugueses em má hora lhe ofereceram. As intromissões do Ministro na AACC, a propósito das licenças de televisão, são intoleráveis e demonstram bem do que o Partido Socialista é capaz tendo rédea livre. Artur Portela não é a primeira pessoa séria que renuncia a um cargo importante por alegadas intromissões do PS ou do governo nesta questão das licenças das televisões. Fica-se com a ideia de que este governo vai prosseguindo com sucesso assinalável um objectivo escondido de afastar as pessoas sérias da órbita do Estado. Um dia que os portugueses acordem e reparem que no Estado só pulula a maralha, em completa roda livre, que não digam que não foram sendo avisados.
PS: talvez o caso Resin, bem colocadinho na ventoínha, faça os portugueses abrir os olhos, mesmo que o seu Presidente continue a olhar para o lado, assobiando com cada vez mais força.
posted by VLX on 6:04 da tarde
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RESIN / PROCURADORIA / PASSADO / JORNAL "PÚBLICO": É impressão minha ou vem aí borrasca da grande?
Adenda: É estranho o caso ter ressuscitado em pleno episódio Felgueiras. Curiosa agenda.
posted by FNV on 5:12 da tarde
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O ÍNCUBO DE PINTO DA COSTA: Decerto espantado com as sondagens que foram sendo feitas durante o mandato de Rui Rio, Pinto da Costa decidiu estar caladinho durante a pré-campanha. Tudo indica que continue calado. Por extranatural que pareça, de cada vez que o FCP bate em Rio, este ganha votos. Pinto da Costa deve ter saudades dos xitos de Adriano Pinto: tudo era então bem mais simples.
NEM SEMPRE um bom soldado se torna num grande estratega.
posted by PC on 10:36 da tarde
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FELGUEIRAS CASE-STUDY: Na fábula de Esopo, as lebres pediram a igualdade. Conhece-se a resposta dos leões: onde estão os vosso dentes e garras? Esse é o eterno retorno dos que conhecem a orquestra da democracia: ela depende da qualidade dos instrumentos dos músicos.
posted by FNV on 7:18 da tarde
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ICNOGEAMAS (VII): Ouço-a e quero saber mais dela; sobretudo, onde fica a língua.
posted by FNV on 12:09 da tarde
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ICNOGEAMAS (VI): Se um mendigo te abordar, finge que não o conheces: a verdade, enfim útil.
posted by FNV on 12:02 da tarde
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ICNOGEAMAS (V): Estou preparado para tudo. Desde que venha tudo.
posted by FNV on 11:08 da manhã
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A VERDADE ETERNA:Sir Alex Ferguson à imprensa inglesa, ontem: "Podermos defrontar, em apenas uma época, equipas como o Ral Madrid, o Barcelona, o Benfica ou o Milan, é de uma riqueza impagável, nem num Mundial isso acontece".
PAÍS DO APITO: Já nem o futebol serve de escape! Assistindo ao Boavista-Académica, logo nos lembramos de quem é o presidente da Liga...
posted by Neptuno on 10:43 da tarde
#ICNOGEAMAS (IV): Ele era muito sensível. De tal modo que nunca suportou a verdade.
posted by FNV on 12:08 da tarde
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ICNOGEAMAS (III): Prometo que acreditas em mim; se estiver a mentir, desiludes-me.
posted by FNV on 12:03 da tarde
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ICNOGEAMAS (II): Todos lhe gabam a generosidade, sendo certo que o que ela quer é retribuição.
posted by FNV on 12:02 da tarde
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ICNOGEAMAS (I): Quero viver depressa mas tenho medo de chegar tarde.
posted by FNV on 11:58 da manhã
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FIALHO, nos GATOS, há mais de 100 anos:
"Ponderai que abismo moral intrasponível corta em duas grandes secções a sociedade portuguesa nesta hora: dum lado a governante, declamadores, utopistas, descarados, tudo a ganhar no jogo da fortuna, quer divorciando-se, pela ignorância, das complexas questões respeitantes à gerência dum Estado, quer intervindo nelas por emboscada, a fim de nos desbridarem a riqueza direito aos cofres dos seus societários; do outro lado a trabalhadora, a mansa, a subalterna, feita da maior soma de apatias, puxando certo para o lado do bom senso, amando a labuta e a pátria, e sem pruridos de mando, sem iniciativa revolucionária, aferrada à rotina, e tolerante até pròs vícios, e conservadora até com os bandidos."
E LA NAVE VA: Quatro candidatos à esquerda, nenhum à direita. Ao centro, talvez um: Cavaco. Isto é deveras surpreendente, ou melhor, deveria ser; mas a julgar pelo que leio por aí, toda a gente acha isto normal. Toda a gente define Cavaco como o candidato "da direita", o que é um disparate tremendo. Quem se recordar dos seus governos - pensionistas e funcionário públicos generosamente aumentados - e quem tiver lido as suas memórias tira daí imediatamente o sentido. Evidentemente, como não virá ninguém da "direita", Cavaco lá terá de fazer o papel: quem não tem cão caça com gato. Isto levanta dois problemas: por que razão a "esquerda" quer tanto a presidência, e por que razão tem tantas e tão variadas concepções da coisa? É de notar que todas as candidaturas de esquerda são da esquerda dura, daquela que até há bem pouco tempo inscrevia ( alguma continua a inscrever) Sócrates no clube dos neo-liberais. Uma resposta talvez seja esta: os portugueses associam a presidência da república a uma função de travão à acção política dos governos. A esquerda, segundo mandato de Eanes incluído se bem se lembram, ocupa a cadeira desde 1981. Isto poderá significar que os portugueses têm da esquerda, da presidenciável pelo menos, uma imagem de conservadorismo e imobilismo; esperam - e confiam - que ela seja um contra-poder a quem queira agitar as águas. O eleitorado "de direita" tradicional - rural, religioso e distraído - não se assustou com Soares e Sampaio, não é agora que o vai fazer; o outro, raro e moderno, não atribui grande importância ao cargo e alheia-se naturalmente. Nesta linha de raciocínio, a pluralidade de candidaturas de "esquerda" vai ao encontro das necessidades lusitanas. A ausência de candidatos da direita, idem. Que vos parece?
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.