posted by FNV on 11:46 da tarde
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STASIS BENFIQUISTA*:
1) Dois penalties ( mão de Zoro e falta sobre o Angelito) não assinalados contra o Vitória. E ainda bem. Uma equipa que tem Aimar e Saviola em campo a tentar tabelar com um tractor paraguaio , não merece o acerto do árbitro. O penaltie falhado acontece a qualquer um.
2) O David Luiz tem 25% de dias bons, 50% de dias assim-assim e 25% de dias idiotas ( como hoje) . Continuo a afirmar que não chega aos calcanhares de Mozer, Humberto e Ricardo Gomes.
3) A Académica fez um jogo razoável, mas podia e devia ter marcado mais golos. Quando se joga contra uma equipa presidida por um chefe de maracas e treinada por um clone do Louis de Funès, é quase obrigatório golear.
* em memória do J.F.
posted by FNV on 11:20 da tarde
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SÓCRATES JÁ COMENTOU:
Utilizando, curiosamente, as seguintes palavras e expressões: “infâmia” “absolutamente lamentável”, “atitude indecorosa e desprezível”, “degradação da vida pública”.
posted by VLX on 7:25 da tarde
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STASIS BENFIQUISTA*:
1)Muito bem escrito. De um presidente remunerado, que vai de férias durante uma crise que lhe custou o director desportivo e antes de um jogo que decide a continuidade da equipa na única prova ( de prestígio...) em que está envolvida, tudo se espera.
2) Carvalhal diz que "não vai alterar a filosofia". Excelente, embora me custe ver a minha querida nos lábios de tal lapardão.
3) Agora recuperámos o J. Ribeiro. A gestão dos laterais não desmerece das actividades de centro de dia de qualquer manicómio .
4) Hoje vou sentar-me à espera das diabruras de El Conejo bem regalado. Um chibinho de Sicó assado com molho de leitão ( uma variante da galinha assada com o dito). E como faço? Simples: guardei, na devida altura, um frasquinho de molho de um leitão que fui buscar à grande , à enorme, Casa Vidal.
*em memória do J.F.
posted by FNV on 3:19 da tarde
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PSICO-INCOMMODA : o que é uma psicoterapia ? (VIII):
À medida que as informações se vão acumulando em cima da mesa, a pessoa começa a interessar-me. Como navegamos quase sempre pela autonomia e amor-próprio, ir aos progenitores é um bom princípio. Conheço poucos bichos mais perigosos do que uma mulher que me diz o meu pai nunca me ligou nenhuma. Às vez acrescentam bruto, autoritário, seco, frio. Parece uma descrição daqueles desaparecidos tintos da Bairrada, que em novos, digam o que disserem os revisonistas, eram intragáveis ( um Solar das Francesas, por exemplo). Quando ouço esses lamentos, tenho em mente duas coisas: Balint e um contraponto. Balint fartou-se de escrever, mas só o guardo por uma ferramenta, o último livro que publicou antes de morrer : O Defeito Fundamental ( ignoro se existe edição portuguesa). Para não vos cansar: há coisas que nos faltam na infância e que podem deixar um buraco negro. Se crescermos convencidos que nos faltaram com objectos essenciais, essa perda derrama todas as estruturas adjacentes. Por exemplo, um chiste psi clássico: mulher mal amada pelo pai não terá sorte ao amor. Balintsabe do que fala, pois ele próprio teve problemas com o pai e mudou de nome e até de religião ( isto daria para outro rolo). Quando a sessão serpenteia por estas memórias, e a mulher vai seroando no defeito fundamental, aposto então no contraponto: conte-me um episódio agradável, antigo , com o seu pai. Este movimento tem por finalidade romper a coesão doutrinária, instaurar a dúvida, permitir a imperfeição . Com mais ou menos resistência, lá aparece um. E assim ficamos, eu e a defeituosa, náufragos agarrados a um pedaço de madeira flutuante. É pouco? Não: é tudo.
Parece que no pasa nada, porque em 1984 o Mário Pedrinha foi impedido de publicar um texto contra o dr. Correia Presunto e inclusivamente até pediu licença.
Nota bene: não se esqueçam da cronologia, como já aqui escrevi várias vezes. Tudo isto já se sabia em Julho, por isso Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento não tiveram alternativa senão passar uma borracha. Repito: as eleições foram viciadas. Perceberam agora?
posted by FNV on 8:34 da tarde
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DEPOIS DO PACHECO:
De destacar a nossa originalidade. Ana Avoila, do PCP, um partido que apoia regimes como Cuba e Coreia do Norte, esteve todo o dia a entrar-me em casa ( via TSF), no papel de dirigente sindical, tecendo loas à liberdade e à democracia. Enquanto aceitarmos esta desvergonha , as direitas portuguesas não precisam de se esforçar muito.
posted by VLX on 4:19 da tarde
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É IMPRESSÃO MINHA:
Eduardo, ou esses exemplos apenas configuram prepotência e não são exactamente iguais aos que se têm discutido ( deixando de fora o da coscuvilhice crespiana)? Dito de outro modo: o posso , quero e mando de redactores e proprietários não navega nas mesmas águas da pressão do poder executivo. Seja como for, é evidente que há hoje jornalistas com uma missão bem definida: defender o governo de acusações supostamente injustas. Nada de novo, excepto o tom histérico-moraleiro da defesa.
posted by FNV on 1:26 da tarde
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NATURAL BORN BLOGGER (VI):
Um Potlach* de 1955 avisava sobre um folheto afixado em Paris nos locais "psicogeograficamente mais favoráveis": Construa você mesmo uma situação sem futuro. Se não puderem recuar no tempo, não precisam de avançar.
*ed.portuguesa da Fenda, 2006
posted by FNV on 12:39 da tarde
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O QUE FALTA PARA A PANCADARIA:
Como é do domínio público, os jogadores do Sporting de Braga e o Futebol Clube do Porto sofreram muito recentemente das maiores pressões que é possível imaginar no futebol. Nos encontros com o Rio Ave e com o Belenenses, respectivamente, os jogadores de todas estas equipas viram os jogos ser resolvidos com as marcas de grande penalidade, o que, geralmente — e nos casos concretos —, coloca enorme tensão e emoção, os nervos todos à flor da pele, podem traduzir-se em injustiças, atiçar ânimos, estes jogos com estes jogadores tinham tudo para poderem acabar em escaramuças e zaragatas entre as equipas.
Tudo? — Não!
Faltavam lá os quezilentos jogadores, dirigentes e stewards da Luz.
posted by VLX on 12:06 da tarde
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SÓ ISTO JÁ ERA SUFICIENTE PARA DAR A INDEPENDÊNCIA ( pelo menos a este indivíduo):
posted by FNV on 2:07 da manhã
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NATURAL BORN BLOGGER (V):
"Portugal pode ser a nova Grécia". Bem, desde o Mantorras que fiquei desconfiado com os sucessores, mas a frase é letificante. Uma nova Grécia!, já imaginaste, Miraldina? Os miúdos a ler Protágoras, tu na cama com Zeus e eu, Miraldina, eu a aprender com o Sócrates.
Estão convencidos de que se criarem a ideia do caos, o partido aceita a hecatombe ângelo-coelhista. É possivel, embora o sacrifício de bois tenha pouco a ver com abismos. Enfim, cada um puxa o lustro como entende. Também tenho as minhas preocupações: como as coisas estão, o que vai ser do PSD com um funcionário de carreira ao leme da embarcação?
"Nascem novas empresas, oferecendo novos produtos e serviços, pela simples razão de que há novas ideias. Estas pessoas não têm tempo a perder com os tenores do clima de profunda crise económica.
Pergunte-se ao Mundo: quantos gostariam de viver num país onde 9 em 10 trabalhadores estão empregados, vivem em algomerados servidos por água, electricidade, gás, redes viárias, redes de transportes públicos, medicina, escolas, polícia, bombeiros, diversão, cultura, desporto e podem escolher livremente os seus governantes? Depois, é só pesar a resposta para nos descobrirmos num clima de altíssimo sucesso económico".
posted by FNV on 1:14 da tarde
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NON NOVA, SED NOVE:
Nisto de costumes e liberdades não há tratados navais. É penoso ver o PSD gladiar no caso Crespo, quando, na Madeira, suporta um farronca que trata a liberdade de imprensa a pontapé.
posted by FNV on 8:59 da manhã
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NATURAL BORN BLOGGER (IV):
Se bem percebi: é mau a francesa muçulmana usar o véu ( e cumprir o resto das regras, porque isto não é um desfile de moda) , mas é pior o Estado intervir na questão. Muito bem assado. A modos que assim. É mau a Renata Sofia levar umas lapardonas nas trombas de vez em quando ( deixa fritar demasiado os ovos), mas é muito pior o Estado entrar na cozinha e meter a colher. Hã? O quê? Hah... Afinal não pode ser. Dizem-me do lado que isto só é válido por motivos religiosos. Bem, se jogar o Benfica...Hã? Como? Também não pode? Ora gaita.
Isto não vai ficar assim. Eles tinham a mundivisão, o arrojo, a modernidade; nós éramos os parolos, os tacanhos, os provincianos. Não terão culpa da situação mundial, obviamente, mas perderam dois anos a tapar o sol com a peneira e com um único objectivo: ganhar eleições. Devemos dar-lhes a cabeça de Jardim, devemos dar-lhes o que eles quiserem; tudo menos um pretexto para saírem, agora, de boné na mão e a sapatear.
posted by FNV on 11:25 da tarde
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STASIS BENFIQUISTA*:
1) Ontem, na vala fétida, um bom jogo para a Taça Intertoto. Gostei muito daquele moço com duplo queixo que pensa que é lateral esquerdo do Spórtingue. Quanto ao Fóculporto, parece que afinal não era uma questão de túneles, antes de Micaeles. Tarde piaste.
2) Hoje, na Catedral, uma partida muito instrutiva: o Leiria-Árbitro FC com uma nova regra e uma nova táctica. A nova regra é fácil: os jogadores do Benfica só se podem desmarcar depois de devidamente autorizados pelos seus marcadores directos. É uma boa regra, há que dizê-lo, pois poupou as redes do Leiria. A nova táctica também não desmerece: dois guarda-redes. É bem visto, porque enquanto o keeper nº1 fica na baliza, o keeper nº 2 posiciona-se no meio da área e intercepta os remates dos adversários.
3) Com o adversário no tapete ( 2-0 e Duricic no estaleiro) , recolhe-se o estandarte e vai-se para casa beber e cantar. O sr. Jesus, que tanto gosta de berrar, bem podia ter dito ao seus jogadores para darem uma voltinha ao bilhar grande. Ainda tem tiques de clube nacional.
posted by FNV on 2:16 da tarde
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NATURAL BORN BLOGGER (II):
Um em cada três conimbricenses prefere andar no meio da rua do que no passeio. Deve a ter a ver com actividade. O passeio é para passear. Implicitamente, um em cada cinco prefere escarrar no passeio. Deve ter a ver com a consciência profissional.
posted by FNV on 1:08 da tarde
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COM PAPAS E BOLOS:
Os blogues agregados dedicam toneladas de posts ao caso Crespo enquanto vão asseverando ( uns com sarcasmo, outros com o habitual estilo de capataz e outros ainda com a mui valente má educação do anonimato) que não há caso nenhum.
posted by FNV on 11:08 da manhã
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"PARA O BEM E PARA O MAL":
Pois, já dizia Nietzsche que o mal e o bem são ramos da mesma árvore. A interpretação variana é esta: se infingires a lei ( as empresas de Godinho já foram condenadas em tribunais competentes) , mas "mantiveres Portugal vivo", no problema. E assim vamos indo.
Neste número da Ler, trago-vos ódio. No próximo, uma reflexão aprofundadíssima sobre um comunista jugoslavo adepto de dois clubes: Trotsky e Cerro .
posted by FNV on 10:23 da manhã
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NATURAL BORN BLOGGER (I):
Como pode o amante competir com o marido? Bem, já não há amantes, há namorados. Quem a tem mais tempo? Pois claro. Sim, mas ele tem dela a parte que interessa. Que redução a mulher objecto, que vergonha. Assim como assim, é uma canseira.
Isto não é bom para nós. Não está em causa o que o Vandinho fez em pleno relvado, e não no túnel como o Komintern se encarregou de falsear. Outros valores mais altos se sobrepõem. Nenhum benfiquista de lei se deve orgulhar da decisão da CD da Liga, pois ela só diminuirá o valor do melhor Benfica desde o primeiro Benfica de Eriksson ( embora não lhe chegue aos calcanhares). O Benfica é o país, aprendeu finalmente o sr. Vieira. Errado. De Toronto ao Sal, o Benfica é o mundo. Ora, o CD da Liga é apenas uma infíma parte do mundo. Quero fechar a minha rua este ano, nos idos de Maio, com bifanas assar à porta de casa e com a algazarra certa da República vizinha. Tenho planeado rapar o cabelo, deixar crescer pêra e bigode e tatuar uma águia no semi-espinhal da cabeça. Aquila non capit muscas.
Dá que pensar quando a LUSA transmite notícias que apanha de "fonte anónima" do Ministério dos Assuntos Parlamentares.
O PROBLEMA III:
Dá que pensar quando um director de um jornal diz que rejeita como prática publicar informações fornecidas por alguém que as escute numa conversa de restaurante. E se for no supermercado?
Ninguém estranharia que, em 1990, num almoço onde falassem sobre a comunicação social, Cavaco Silva, Pacheco Pereira, Fernando Nogueira e outra pessoa qualquer dissessem mal de Paulo Portas, Constança Cunha e Sá ou Helena Sanches Osório. E ninguém estranharia também que um deles, no calor da conversa, desabafasse exclamando “e não há quem cale estes gajos?”. Isso não constituiria problema algum, sequer notícia, pois nada se passaria em seguida.
O problema, hoje, é que se Sócrates almoça com a sua trupe e lamentavelmente se descai, revelando o desejo íntimo de aparecer alguém cale esses gajos (ou gaja), estes são imediatamente silenciados (ou solucionados, como parece ser o termo socialista).
Repare-se que basta Sócrates balbuciar o desejo que nutre, sussurrar o presentinho que queria no sapatinho, para ele lhe aparecer embrulhado e com fitinha rosa. Não é preciso ameaçar nem distribuir cabeças de cavalo para as cabeças dos incómodos começarem a rolar às mãos (ou aos pés) dos solícitos serventes obedientes e dedicados, atentos e venerandos. O homem quer, o homem sonha, a obra nasce! Foi assim com Manuela, Marcelo, José Eduardo Moniz, Pedro Lomba e, agora, Mário Crespo. Venha o próximo!
Três jogadores gravemente feridos e com prognóstico reservado. Responsáveis vermelhos sofrem pequena reprimenda por estarem onde não deviam. Andor quase pronto para a procissão, aguarda retoques finais da liga de amigos.
posted by VLX on 6:12 da tarde
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À ATENÇÃO DO NOSSO SKIPPER NMP:
posted by FNV on 12:59 da tarde
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STASIS BENFIQUISTA*:
1) Muito bem. É bom para todos que os alvos do Alves passem a ser os colegas de equipa. Assim como assim, quando ele afiambrava nos adversários nunca era expulso ( é tão incrível que o Bill Gates até criou uma fundação para estudar isto).
2) Hoje joga o clube do antigamente - o Spórtingue. Os lagartos foram. até hoje, que eu saiba, o únicos cujo presidente foi ministro ( da Defesa) de Salazar ( Sá Viana Rebelo). Evoluíram pouco e por isso hoje têm leigarrões em todas as posições ( rima bonita, hã?).
3) Não percam MST, hoje, em A Bola: "Os stewards do Benfica estavam estranhamente em fila a preparar alguma". Ao nível de uma Rebelo Pinto.
Olhando bem as coisas como elas são, poderíamos até concluir que existe mais medo hoje do que no antigo regime. Repare-se: dantes, as pessoas escreviam nos jornais o que pretendiam, e tinha de lá ir a meio da noite um mangas-de-alpaca apagar o que na sua cabecinha tonta considerava que não devia ser escrito e publicado.
Hoje, não. Perdeu-se um funcionário público para o desemprego mas ganhou-se em eficiência e medo. O medo é tanto que os próprios jornais e demais meios de comunicação assumem as funções do censor. De resto, como Saramago nos tempos áureos da liberdade dele.
Amanhã, o medo será ainda mais eficiente: espera-se que o exemplo torne censores todos e cada um dos próprios comentadores. Quando chegarmos a esse estádio de civilização, os directores dos meios de comunicação deixarão de ser necessários.
1) Quando o professor Charrua fez um comentário jocoso sobre o PM, também não foi em privado? Só foi suspenso depois de terem sido ouvidas todas as partes, incluindo a tia Madalena? Ai estes rabos de palha.
2) Por outro lado. Quando o senhor Pinto da Costa gere o mini-bar do sr. Xistra, a gente assassina a privacidade por ouvir o arranjinho, mas quando o PM, com vol-au-vent de lagosta na boca, descarrega a bílis no sr. Crespo, aí já o caso é de relevância nacional? Muito me ensinam.
Depois das eleições, escrevi aqui um pequeno texto que me valeu uma reprimenda de um amigo. Nesse texto, eu dizia que os portugueses escolheram a via da propaganda e da mistificação e que teriam de suportar as consequências dessa escolha. Ao contrário do que sugeriu o meu amigo, não desqualifiquei a escolha do povo: critiquei-a. É bem diferente, essencialmente diferente. O ministro tem toda a razão, o governo tem toda a razão. Os cidadãos quiseram acreditar na camuflagem do estado das coisas. Em democracia, os responsáveis são os cidadãos e as escolhas que fazem. Pode ser de outra forma?
Umbom texto, mas com um ponto contraditório. O Jorge Costa queixa-se da harendtização do Mal e depois utiliza o qualificativo "nazi" na descrição da retórica do Bloco.
Se lerem a notícia, quem era responsável pela segurança é criticado por não ter impedido os andrades de se atirararem ao árbitro, mas também é criticado por ter impedido os andrades de se atirarem ao árbitro. Pelo menos, está esclarecida mais uma dúvida do Vasco : "Que jogador de futebol perderia um minuto da sua vida a gastar-se com o o segurança desta ou daquela empresa?". Os jogadores lerparão, e pela medida grossa ( espera-se...), mas os comentadores afectos ao Fóculporto continuarão sossegados, sem prejuízo algum para as suas vidas, a transformar jogadores em gladiadores. É a proletarização dos morcões.
posted by FNV on 10:32 da manhã
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O NOVO VELHO DO RESTELO:
Este Carlos Santos é o mesmo indivíduo que escreveu isto, entre outros insultos boçais, sobre quem duvidava da qualidade do "Titanic"? Quatro meses depois, já chama aos ex-aliados ( Câmara Corporativa) , que tanto o citavam, o que eu nunca chamei em 4 anos de debates e discussão.
posted by FNV on 8:50 da manhã
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O FIM DE FESTA É EM MAIO (resposta ao FNV):
Vocês, lampiões, são uns cómicos. E os frequentadores da nau sabem que não preciso de enterrar nada, Artur, só o tempo me faz não estar aqui. Quando digo o tempo, falo da falta dele, não de qualquer chuvinha molha-tolos.
Ou não vi bem as imagens do link ou não percebo o vosso champanhe. O Fernando deu um pontapé na armação do túnel? E o Chefe dos Seguranças foi lá ver se tinha feito dói-dói? A imagem da inspecção do homem é de uma comicidade fabulosa! Aliás, tudo me pareceu apenas uma excelente montagem de sequências, com saltos e omissões inexplicáveis, mas tudo muito bem explicado e comentado pelo Rui Santos (os 15 minutos de fama que a outra jornalista perdeu preferindo redigir um livro anónimo...).
O meu querido Filipe, lampião cego, vê aqui coisas que não existem. É evidente que os jogadores do FCP não tiraram à sorte nos balneários a decisão de sair ou não para ir dar uma coça aos stewards. - 'Bora aí dar uma coça aos stewards! - Boa, vamos nisso. Mas quem são os stewards? Que importância teriam para os jogadores? Que jogador de futebol perderia um minuto da sua vida a gastar-se com o o segurança desta ou daquela empresa? Aquela confusão deu-se como resposta à provocação. De quem? Dos jogadores do Benfica não terá sido, pois não estavam lá (só estava o Rui Costa – a fazer o quê? - e os stewards). E então se não foi provocação do Rui Costa foi dos stewards. Como aliás está nos relatórios.
Aos adeptos azuis que por aqui passam peço que compreendam a enorme amizade que nos liga, a mim e ao Filipe, muito superior aos tons da alegre discussão futebolística que travamos. Os comentários que deixem não necessitam de parecer os de stewards do estádio da Luz: nós estamos aqui só a brincar. E que perdoem o entusiasmo actual a quem, nos últimos dezassete anos, só ganhou uma vez e apenas quando o FCP andou a brincar e a dormir o ano todo, depois de ter ganho tudo o que valia a pena ganhar nos dois anos anteriores. Bem vistas as coisas – rectius, as classificações -, estar em segundo não acontece todos os anos aos lampiões.
Uma última nota, que aos lampiões interessa pouco mas à gente séria é relevante. A SIC Notícias teve acesso às filmagens (de parte) das câmaras de segurança do estádio da Luz e estas só lhe podem ter sido oferecidas por duas entidades: ou foi o Benfica ou foi a CD da Liga. Ou ambas.
A SIC-N acaba de divulgar as imagens do famoso túnel do BenficaxPorto. Fernando sai do relvado aos pontapés no material do Glorioso, Hulk regressa à boca do túnel para beber um chá e fazer renda e o resto é mais do mesmo: o péssimo perder os maus modos de uma equipa culturalmente delinquente ( está inserida num meio violento). Foi boa, enquanto durou, a historinha das provocações ( os stewards jogavam à estátua, não era? ) aos anjinhos. De facto, com estes aldrabões sicilianos , só os registos audioEvisuais é que nos valem.
posted by FNV on 11:26 da tarde
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ORDEM NA REPÚBLICA:
Os republicanos começaram animadamente os seus festejos e eu respeito-os por isso, acho natural que cada um festeje livremente aquilo que lhe aprouver. Não partilho do entusiasmo deles mas respeito-os, é o sistema que preferem, que defendem, que querem, que têm, que lhes faça bom proveito. E admiro pessoal, profissional e politicamente inúmeros republicanos, a começar pelo Presidente da Comissão para as comemorações.
Mas confesso sentir alguma curiosidade em saber de que manual de História Técnica foi o Primeiro-Ministro buscar a inspiração para o discurso hoje proferido, no qual equiparava o momento da implantação da República à democracia, prosperidade, modernidade e liberdade. Alguém o enganou ou andou a gozar com ele, pois no caso português isso não tem a menor correspondência com a realidade. De resto, em parte alguma do mundo terá.
Vamos por partes: o regime republicano português teve a sua génese na liberdade e democracia do regime Monárquico, que foram utilizadas para perpetrar um duplo crime de homicídio cobarde e brutal, o que não abona nada em favor dos republicanos. Até porque, de seguida, e uma vez agarradas as rédeas do poder, o regime republicano perseguiu selvaticamente todos aqueles que timidamente se lhe opunham, ceifando quem lhe passasse pela frente, roubando direitos há muito conseguidos, atropelando tudo e todos e formando o regime à sua medida. Em qualquer momento da Monarquia foram os republicanos da 1ª República melhor tratados, de forma mais digna, livre e democrática do que passaram eles a tratar os outros a partir do momento em que lhes foi passado para a mão o bastão. Ou o roubaram. O povo português tem uma expressão elucidativa, sobre este tipo de coisas.
Depois, como finalmente começa a ser público, a 1ª República foi menos moderna, menos próspera, menos democrata e menos livre do que o regime anterior e que pretendia substituir. Mais: foi a bagunça da 1ª República que deu azo ao Estado Novo, período que constituiu, por muito que espante a muitos, uma época mais moderna, mais próspera e, pasme-se, mais democrática e livre do que a 1ª República. Em todos os campos. É espantoso e custa a crer mas é assim mesmo.
Ao Estado Novo seguiram-se dois aninhos brutais de PREC comunista. Nunca como até aí as liberdades foram tão reduzidas, a opressão tão aumentada, a democracia tão atabalhoadamente tratada. Quanto à modernidade e prosperidade desses anos, nem vale a pena falar. Só em meados da década de oitenta se começaram a combater seriamente os vícios desse par de anos, vícios esses que ainda hoje perduram em muitas situações.
Hoje, neste último período da República que vivemos, falar de modernidade, prosperidade, verdadeira democracia e liberdade pode ser considerado uma anedota. Ainda por cima de mau gosto. A modernidade e a prosperidade foram-nos emprestadas, não conquistadas, e é preciso pagá-las quando este deplorável Estado tem as suas contas num estado deplorável. Verdadeira democracia e real liberdade são coisas que fazem tristemente sorrir Fernando Charrua e muitos outros. Até Alegre, um republicano indiscutível.
Claro que temos hoje coisas fabulosas, como os serviços administrativos de certas Universidades a funcionar aos domingos e outras funcionalidades que tais, como licenciamentos rapidíssimos no Ministério do Ambiente, primos por todo o lado, toda a gente tem aprovação nas escolas, mas temos também um Primeiro-Ministro fraco em História, que julga que a República necessariamente se encontra ligada à democracia, prosperidade, modernidade e liberdade (deve estar a pensar na Venezuela, ou na antiga URSS) e que isso é impossível num regime Monárquico (onde todas essas coisas se iniciaram).
Eu aceito que as pessoas sejam republicanas, admito até que anualmente celebrem os cincos de Outubros, esquecendo-se do Tratado de Zamora e dos 700 anos da História de Portugal anteriores à República, percebo ainda que se alegrem e festejem esse regime. Só não percebo por que razão os republicanos festejam ruidosamente este concreto centenário da República. Estes cem anos merecem-no?
posted by VLX on 11:20 da tarde
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CESÁRIO, SEMPRE:
Já aqui trouxe uma coisa com inglesas ( do O'Neill) e é divertido trazer agora o inclassificável Cesário Verde. A grande poesia, mesmo quando ligeira, é medida pelo número de vezes que os nosso olhos a ela regressam. Ainda há mulheres assim. Poucas, mas há. Coimbra, 1875:
Milady, é perigoso contemplá-la, Quando passa aromática e normal, Com o seu tipo tão nobre e tão de sala, Com os seus gesto de neve e de metal.
posted by FNV on 9:19 da tarde
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PSICO-INCOMMODA: o que é uma psicoterapia (VII)?
Na Educação para a morte ( Bertrand 2008) , conto a história de uma jovem mulher , com dois filhos, que morre de cancro. No livro, cerquei a sinfonia da última coisa que pode dar prazer : para ela, era esperar o regresso das aulas da mais nova e comer leite com bolachas. Hoje recupero outro osso. A gestão do silêncio terapêutico ocupa milhares de páginas na literatura psicológica e psicanalítica, não precisam de mim para isso.O silêncio que essa mulher me impôs tinha uma casca diferente. Estarmos diante de alguém que morre a olhos vistos e ter de falar. Sim, porque ela fazia perguntas, logo eu tinha de responder. Recordo-me sempre de um ratito. Mal havia uma oportunidade, eu calava-me. O meu silêncio era -me oferecido, e isso não é terapêutico. Pois não.
posted by FNV on 3:54 da tarde
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STASIS BENFIQUISTA*:
1) Esta equipa de Jesus é a melhor desde o primeiro Benfica de Eriksson. Joga ao ataque, joga rápido , não tem medo e não precisa de afectar a convalescença do Prof. Machado para ganhar. Merecia melhores dirigentes e muito melhores abogados mediáticos. Paciência.
2) Continuamos sem laterais, o que, nesta equipa, é a mesma coisa do que não ter vinho para o jantar. A bem dizer, inaugurámos uma variação do método de Whorff, descrito por Feyerabend, que assegurava serem as línguas não apenas meros instrumentos de descrição, mas também moldes dos acontecimentos. Um exemplo: "defesa lateral", no Benfica , significa um cepo que se compra ( Shaffer, Patrik) e que depois se empresta.
3) Não ceder um milímetro. A publicação das escutas, se o Fóculporto fosse um restaurante, levaria à intervenção do Einsatzgruppen da ASAE. Estamos moles, mas eles perceberam o perigo e por isso espremem-se que nem Colgate com a treta dos porteiros. Burros nunca foram.
*em memória do J.F.
posted by FNV on 11:18 da manhã
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NOVAS REGRAS DO DONO DA BOLA III (esta só para não nos esquecermos):
O Luisão do Benfica pode dar pontapés nos jogadores adversários que estejam no chão em troca de um amarelinho de trazer por casa.
posted by VLX on 3:06 da manhã
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NOVAS REGRAS DO DONO DA BOLA II:
Fucile levou um violentíssimo pontapé na cabeça. Caiu inanimado no relvado. Quase que desmaiou. Admito que o jogador do Nacional não o tenha feito propositadamente. Nem quero acreditar noutra coisa. O comentador da RTP (programa da meia-noite) não é da minha opinião e acredita noutra coisa.
O comentador do programa da RTP acha que Fucile fez ‘jogo perigoso passivo’ (o que quer que isto seja…), pois pôs a cabeça muito em baixo.
Imagino que a CD da Liga, atenta e veneranda, suspenda o jogador Fucile. Nem outra coisa se admite.
posted by VLX on 3:03 da manhã
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NOVAS REGRAS DO DONO DA BOLA:
Bola no peito de jogador do FCP é mão.
posted by VLX on 2:54 da manhã
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E AGORA, PARA OS LAMPIÕES QUE NÃO CONSIGAM LER TEXTOS LONGOS:
O que realmente interessa e devia preocupar a Liga e a Federação Portuguesa de Futebol não é se o Sapunaru respondeu violentamente a um segurança do Benfica que o provocou no túnel do estádio da Luz, ou se o Hulk falhou na resposta a iguais provocações (embora, na minha modesta opinião e interesse, o jogador ande a falhar pontapés a mais). O que devia preocupar essas instituições é a falta de segurança nos túneis do estádio da Luz, é o facto dos seguranças, stewards ou aquilo que por lá sejam chamados incomodem e provoquem e agridam os adversários que visitam o clube. E como é nos juniores e nos infantis? Também há provocações? O que não se percebe é como não está o estádio da Luz interditado e impedido de realizar jogos enquanto não se apurar tudo o que se passou, e que a PSP já deu conta. Há um mês.
posted by VLX on 2:52 da manhã
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NUNCA MAIS CHEGA LUZ DECENTE AO FUNDO DO TÚNEL DO BENFICA:
Segundo o Expresso, o relatório de segurança da PSP sobre o que se passou no túnel da Luz confirma inequívoca e indiscutivelmente que os jogadores do FCP foram provocados pelos stewards da Prossegur contratados pelo Benfica para, supostamente, garantirem a segurança das pessoas.
Esse relatório foi enviado para o DIAP e para a Liga a 4 de Janeiro (há um mês) e será, no mínimo, um pouco mais independente do que as declarações dos responsáveis do Benfica, dos tais stewars e da empresa de ‘segurança’ do Benfica.
Parece também que o Presidente da CD da Liga veio já dizer que o inquérito se está a fazer dentro dos prazos processuais previstos e, na mesma linha, o assessor do Benfica (um tal de João Gabriel) veio dizer que o FCP não tem razão de queixa porque se a pena mínima for de três meses os jogos de suspensão serão descontados.
A imbecilidade da afirmação do assessor é evidente: parte do princípio (ele lá saberá…) de que os jogadores do FCP serão castigados. Só que a tolice não funciona se os mesmos jogadores forem absolvidos.
A imbecilidade da afirmação do outro também é evidente. Qualquer um sabe que são urgentes os processos em que estejam arguidos presos preventivamente. Numa situação destas como a de que falo, em que existem jogadores suspensos, seria natural que o inquérito da Liga fosse mais rápido. Mas isso possivelmente não interessa.
De resto, o inquérito e as averiguações são de uma simplicidade infantil. Desde logo porque uns tais de stewards de uma empresa de segurança privada contratada por um clube (o Benfica) não são seguramente as pessoas que a norma em causa visava. E com isto o assunto não merece mais caracteres.
Depois, porque é já do domínio público que esses tais de stewards provocaram ignobilmente os jogadores do FCP. Sejam do FCP ou de outro clube qualquer (e em “outro clube qualquer” incluo obviamente o Benfica), os jogadores não devem nem têm de ser provocados por este tipo de gente que supostamente deveria estar a garantir a segurança e a proteger os próprios jogadores que vão de boa fé a casa do adversário.
Por fim, por uma evidência: se não fossem provocados, que motivo teriam os jogadores do FCP para agredir uns quantos seguranças? Se fosse uma zaragata entre jogadores de ambas as equipas, ainda poderiam existir dúvidas. Mas seguranças? Alguém acredita que qualquer jogador de futebol perca um segundo a incomodar-se com os tipos de colete se não for por eles incomodado? Que saiba sequer a cor do cabelo deles? Que olhe para eles? Um jogador de futebol, qualquer que seja o clube e por muito mal disposto que estivesse, lembrar-se-ia de agredir gratuitamente pacatos e inocentes seguranças? – A história não faz sentido nenhum. A confusão deu-se porque os ‘seguranças’ do Benfica a provocaram.
Por isso é manifesto que a alegada agressão de Sapunaru (quanto a Hulk parece ter havido uma tentativa falhada) ao steward que o insultava e empurrava se deveu exclusivamente ao comportamento desses stewards. Num país decente, os jogadores do FCP teriam já recebido um pedido de desculpas do Benfica e o clube da Luz seria severa e rapidamente punido pela CD da Liga por não só não garantir a segurança dos jogadores adversários nas suas instalações como também por permitir que os supostos seguranças provoquem os jogadores adversários. Mas isso seria num país decente e com gente decente. E nada nos Liga a isso.
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