Hoje, no Público, Pacheco Pereira avança com o nome de Rui Rio ( nas entrelinhas) e desanca em Santana Lopes ( na entretela), o hipócrito-institucionalista. Parece que a questão é saber quanto tempo aguenta Menezes e para quê. Na altura devida expliquei a técnica.
posted by FNV on 11:17 da tarde
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O BERDADEIRO XITO:
A Académica de Domingos ( e minha) esteve quase a ganhar ao Leixões. Em dificuldades, o "FcPorto B" viu-se regalado com dois penalties, o último dos quais aos 90 minutos. Pois é Domingos, é para veres o que custa.
posted by FNV on 9:16 da tarde
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SÁ DE MIRANDA, SEMPRE:
Em fim, vendo o povo incerto Que pressa a errar levava, Não sofreu tal desconcerto, Fugiu pera o campo aberto, Livre, sem muro e sem cava.
( Cartas, ,26:130)
posted by FNV on 1:06 da tarde
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UM PASSADO RADIOSO:
Enquanto na Catalunha uma escola distibui manuais de instruções ensinando às crianças as técnicas de masturbação, o dr. Levy ( ver a Visão desta semana) diz-nos que daqui a 40 anos estaremos todos a fazer sexo com robôs. O manual catalão confirma uma suspeita antiga: já ninguém confia nas crianças. Quanto ao dr. Levy, a sua previsão merece um apontamento. Diz o investigador que os robôs serão melhores amantes ( mais instruídos) e que para as mulheres caírem basta atarrachar um vibrador a um boneco sintético que foi ensinado a dizer " "Adoro-te" e "És tão bonita". Pressuponho que o equivalente feminino será ensinado a dizer "Dá-mo todo" e "Sou uma porca". A pouca conta em que o dr. Levy tem os humanos explicará o seu fascínio pelas máquinas. Estas previsões corajosas não são originais. Guy Debord, na Internationale Situationniste de Dezembro de 1959, justificando a sua cruzada contra o burguês automóvel, assegurava que " certos modelos de helicópteros individuais, actualmente experimentados pelo exército dos EUA, estarão provavelmente difundidos entre o público daqui a menos de vinte anos". No entanto é bem verdade que muitos casais utilizam robôs sem o dr. Levy saber. Os helicópteros não chegaram, mas o sexo automático de sábado à noite já funciona desde o tempo de Guy Debord.
Para este fim de semana, na série Odi et Amo: afastarmo-nos significa que não sabemos perdoar ?*
* sugerido por leitora crítica e atentíssima.
posted by FNV on 11:50 da tarde
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DEBATES PARLAMENTARES:
Sócrates tem tido uma táctica certa: vai ao parlamento defender "as reformas" e ataca quem o ataca acusando-o de "imobilismo" ou "corporativismo". Esta táctica assenta numa velha premissa marcial - marcar o terreno no qual se combate - e numa vantagem: conta com a tradicional repulsa por qualquer mudança. Lembro-me bem do que foi dito naquela casa quando Cavaco quis introduzir a televisão privada. Mas Sócrates conta com outra munição da qual abusa sem que (quase) nunca leve troco: a oposição tem-se limitado a ir a reboque da contestação às reformas. Isto facilita a vida à táctica do PM e acontece porque:
1) O PCP opõe-se a tudo. 2) O Bloco opõe-se a tudo o que o PCP se opõe ( noblesse oblige). 3) O PSD não pensa, não arrisca, não propõe nada. 4) O CDS-PP lá vai propondo alguma coisa, mas é chuvisco no deserto - sem peso nem expressão - numa altura em que a oposição ao PS é feita à esquerda.
posted by FNV on 4:10 da tarde
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É POSSÍVEL, É POSSÍVEL:
Temos um Ministro da Justiça? E fala? E tem jurisdição sobre o Porto ou aquilo já é uma espécie de Catalunha com dobrada e dialecto oficial?
A HISTÓRIA POLÍTICA E CULTURAL da América seria completamente diferente sem a existência de William F. Buckley, ontem desaparecido. Fundador da National Review uma revista de opinião conservadora que dura há 50 anos, autor do talk show mais tempo no ar (33 anos) da história da televisão (Firing Line, que emitia na PBS, o canal público americano), velejador experimentado que atravessou duas vezes o Atlântico, pintor compulsivo e músico dotado, entre muitas coisas mais, Buckley era justamente considerado o fundador e maior referência do moderno movimento conservador da América. No pós-guerra, o sucesso militar e a recuperação económica atribuída ao New Deal de Roosevelt faziam com que o consenso cultural e político da América estivesse firmemente ancorado à esquerda. A Presidência republicana de Eisenhower tinha significado a consagração do consenso keynesiano com as suas grandes obras de infra-estruturas (ainda hoje, o desenho da maior parte da rede de auto-estradas data desse tempo), despesa pública e intervencionismo estatal. O republicanismo de Eisenhower era para Buckley o conservadorismo dos bem-instalados, uma visão elitista do mundo que significava a capitulação da direita às ideias de esquerda. O ambiente cultural era totalmente dominado por liberais (no sentido americano). Neste contexto, a afirmação de Buckley de um radicalismo conservador, feita por exemplo no número inicial da National Review em que se afirmava que o objectivo da revista seria proclamar um sonoro "stop" à marcha da História no sentido do socialismo, parecia estar destinada à marginalidade e ao fracasso. Buckley, Ayn Rand (de quem Greenspan era discípulo e com quem Buckley não se dava muito bem), Hayek, Friedman e mais uns quantos pareciam destinados a serem considerados eternamente vagamente loucos e excêntricos. Mas progressivamente, através da publicação e promoção de novos escritores e cronistas, da capacidade intelectual e de debate de Buckley, da divulgação e popularização das ideias económicas de Hayek, Friedman e outros autores não-keynesianos, da permanente afirmação intelectual de um feroz anti-comunismo assente em argumentos económicos, políticos, culturais e morais, os termos do debate foram sendo alterados. Em 1964, Buckley e o seu movimento conseguiram impôr a candidatura do (então visto como conservador radical) Senador Barry Goldwater ao Partido Republicano. Apesar da estrondosa derrota contra Lyndon Johnson, a mudança do Partido Republicano de um partido da Costa Leste, e do Norte para um partido mais popular e maioritário com base no Oeste e posteriormente no Sul estava em marcha. Buckley foi o grande artífice intelectual da conciliação no movimento conservador das ideias anti-comunistas, anti-impostos e anti-inflação. Católico, entendia a luta contra o comunismo como uma obrigação moral e espiritual. Quando Reagan surgiu na cena política nacional Bill Buckley encontrou o actor perfeito para as suas ideias. A chamada revolução reaganiana, que terminou com 60 anos de dominação do Partido Democrático (desde 1932 a 1994 os democratas controlaram o Congresso) deve tanto a Reagan quanto a Buckley. A emergência de um conservadorismo de boa cara e optimista, debatido e aplicado com sentido de humor, graça e classe eram traços e objectivos comuns entre estes dois personagens centrais da história das ideias da segunda metade do século XX na América. Buckley nunca aceitou um lugar que fosse na Administração Reagan - segundo este, quando lhe perguntou que lugar queria para ele na Administração Buckley respondeu com tipico humor: Ventríloquo!!! Ao assistir à queda estrondosa do comunismo, sentiu-se vingado por anos de luta, por vezes isolada e quase quixotesca contra a acomodação e a resignação do que designava como clube dos capitulacionistas. Como afirmou George Will, um comentador conservador, antes da explosão de Reagan houve a pequena faúlha de Buckley que cresceu solidamente até à deflagração nos anos oitenta. William Buckley estava longe de ser perfeito. A sua filosofia conservadora partia aliás do reconhecimento da imperfeição humana. Ao longo do tempo (50 anos de debate público) tomou posições controversas e infelizes - escreveu um livro em defesa de McCarthy (mais tarde afirmou tratar-se de um erro) e demorou a aperceber-se da necessidade de mudanças nos direitos civis (chegou a defender brevemente teses segregacionistas mas, depois de as renegar, foi um activo combatente contra o racismo e anti-semitismo latentes no conservadorismo americano). Fez afirmações muito infelizes e brutais sobre como abordar a epidemia da SIDA. Ficaram célebres as suas interessantes mas duras dicussões com Gore Vidal e Norman Mailer em finais dos anos 60. Dotado de enorme agilidade intelectual, tinha sempre uma graça ou uma resposta prontas. Exibia um certo ar de dandy (que tantos imitam pateticamente por esse mundo fora e no nosso Portugal). Exprimia-se com um sotaque algo afectado que depois de se estranhar num primeiro momento se tornava idiossincrático e uma verdadeira imagem de marca. Usava linguagem «antiga», literária, caída em desuso com palavras longas e frases cheias de rendilhados e metáforas. Era um cultor da língua inglesa. Uma personalidade dotada de enorme urbanidade de trato, amigável e um conversador inesgotável e agradável. O seu programa de televisão, apesar de ser por vezes dedicado à actualidade, a maior parte das vezes derivava para elevadas discussões abstractas e filosóficas, coisa rara na televisão (ontem ou hoje). Autor de 55 livros (de qualidade desigual, diz-se), de mais de 4000 artigos e editor até 2004 da National Review acabou por falecer à mesa da sua secretária,no seu local de trabalho. Nos últimos anos manifestara-se inquieto com o futuro do movimento conservador - foi crítico da guerra do Iraque e dos neocons e estava longe de ser um admirador de George W. Bush, apesar de se manter fiel ao Partido Republicano. Morre quando o Partido Republicano nomeia um candidato presidencial com algumas semelhanças com Eisenhower que ele apenas relutantemente apoiou (ainda que McCain como todos os conservadores americanos de hoje tenha sofrido inevitavelmente a influência de Buckley e, por isso, ser seguramente mais este do que Ike) e quando o Partido Democrático parece ter ganho nova vida e vitalidade. Apadrinhou e lançou centenas de escritores, cronistas, analistas e jornalistas. Alguns conservadores, outros liberais ou de esquerda e outros ainda que seguiram o seu próprio caminho (indo da direita para a esquerda ou vice-versa). Ontem, o programa de Charlie Rose - um jornalista de esquerda por ele incentivado e que é na minha opinião o melhor entrevistador do mundo - foi-lhe totalmente dedicado (pode ver-se o programa todo em http://www.charlierose.com - é cerca de uma hora). Aqui fica um excerto com a homenagem sentida e comovida a um homem que viveu a vida em toda a sua plenitude, com imensa intensidade e que pouco deixou por fazer. Há vidas assim: cheias, interessantes e em que tudo parece dar certo, encaixar no seu devido tempo. William F. Buckley era um verdadeiro homem do Renascimento.
posted by NMP on 11:04 da tarde
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SIM, SIM, MAS NÃO CHEFIA GUANTÁNAMO :
Cuba tem agora à frente do seus destinos um homem sinistro de farda e bigodinho à Hitler.
posted by FNV on 3:54 da tarde
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"CRISE SOCIAL":
1) Quando um dos líderes do PSD ( Luís F. Menezes) diz a uma entrevistadora da SIC -N que "aqui ninguém depende do outro" ( aludindo ao facto de a mulher do director do canal que entrevistou Sócrates estar a trabalhar para a ministra da saúde) e isto não gera tumulto na Quadratura do Círculo. 2) Quando um ministro ( Jaime Silva) faz insinuações de carácter pessoal sobre o ( ainda) líder do CDS-PP e recebe aplauso, porque o alvo foi Paulo Portas.
Não era ( também) este o clima de "degradação social"que a SEDES referia?
My poems contain no wilde beestes, no lady of the lake, music of the spheres, or organ chants.
Only the score of a man's struggle to stay with what is his own, what lies within him to do.
Without which is nothing. And I come to this knowing the waste, leaving the rest up to love and its twisted faces, my hands claw out at only to draw back from the blood already running there.
O secretário de estado Walter Lemos lembrou ontem, no telejornal das 13 horas da SIC, e a propósito da dívida de 3 milhões de euros que a Fenprof reclama, que quando as aulas de substituição foram anunciadas a mesma Fenprof disse que eram um "ataque aos professores porque estes não faltam assim tanto". Eu também me lembro. E muito bem.
posted by FNV on 11:29 da manhã
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É FÁCIL, NÃO É?
No dia em que as tropas britânicas desmantelaram mais um pequeno entreposto de ópio: se a guerra às drogas é um objectivo perfeitamente alcançável - o que apenas os imbecis como eu não compreendem - , aproveitem agora que um só país, e militarmente ocupado, produz 95% da heroína mundial.
Menezes começa a entrevista a dizer a Ana Lourenço que "nenhum depende do outro". A alusão é ao facto de a jornalista Claudia Borges ter sido contratada para assessora da ministra da saúde na semana em que o marido ( Ricardo Costa) entrevistou Sócrates. A "esfíngica" Ana Lourenço não tugiu nem mugiu. E eu que já estava quase convencido que os jornalistas não faziam fretes nem levavam ralhetes.
posted by FNV on 11:24 da tarde
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ODI ET AMO (LXXIII):
A quem deixar a biblioteca, o olival, a cana de pesca, o dinheiro? O legado material põe um problema ao moribundo estóico. Se recusa a esperança - uma espécie de futuro que impede a harmonia ( homologoumenos) com a natureza - , não pode deixar de se inquietar com o destino do produto da sua vida. É sempre preciso concertar a nossa vontade ( boulêsis) com o que há-de vir. Mas será que eles, os vivos, cumprem? Sinatra levou para o túmulo os seus cigarros e a suas latas de sopa preferidas. É natural, porque o seu legado - a sua voz - é inarrecadável. Nós, os moribundos-mudos, teremos de nos desfazer de tudo ainda em vida. Só assim se cumpre a boulêsis.
posted by FNV on 8:46 da tarde
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BERNARDIM RIBEIRO, SEMPRE:
Vou de mudança em mudança sem me ver nunca mudado.
( Écl., III)
posted by FNV on 11:32 da manhã
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QUI PENDRA LA SONNETE AU CHAT?
Um dos líderes do PSD ( Menezes) pendura-se, com antecedência, nos protestos sindicais. Muito original. Demasiado, talvez. Deschamps fez a pergunta e La Fontaine respondeu: la difficulté fut d'attacher le grelot.
Para passar ao cinema "A Estrada" do Cormac McCarthy só antevejo duas possibilidades: Ridley Scott ou Manoel de Oliveira. As cenas do churrasco especial e da cave recheada fazem-me inclinar para a segunda possibilidade.
O ministro da agricultura, Jaime Silva, pedindo contas a Paulo Portas pelas fotocópias da Defesa e pelo caso Portucale, quando interpelado sobre um assunto de agricultores. Isto sim é arrogância, e em falsete.
posted by FNV on 10:20 da tarde
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MANDELSTAM, SEMPRE:
O trabalho é como bois de seis asas Que metem medo e aos homens aparecem, E flores pré-invernais, inchadas rosas, Gordas de sangue venoso florescem...
O Francisco José Viegas ( que fez um óptimo trabalho e sem queixinhas) saiu, li no Expresso de há duas semanas e esperei pelo desmentido: a Casa Fernando Pessoa funciona com 5% do orçamentado. Não me interessa se é equipamento municipal: a menos que Pessoa tenha sido equiparado a poeta regional, o Ministério da Cultura - já que existe - devia há muito ter resolvido o problema. Talvez sobrem uns tostões do próximo Mundial de 2018.
Não é só agit-prop, caro Eduardo. Existe uma espécie de snobismo muito parecida com a que existiu no tempo de Cavaco e que Pacheco Pereira denunciava ( nesse tempo). Muitos dos snobs são os mesmos, outros tentam imitá-los. Eu tenho-me divertido. Como não me encontram um link ao PS, ao Estado ou aos media ( não se pode dizer o mesmo de muitos deles) , tentam encontrar explicação para o facto de eu não malhar sistematicamente no governo. A uns não ocorre - ou já não se lembram - o que é pensar e escrever sem agenda, noutros permance vivo o tique de normirovshik. Problema deles. O que já não me diverte é a maneira como num mês declaram que o mal do país é a bola de berlim do Ancão (ou a fiscalização do carapau congelado) e no outro descobrem que há cada vez mais gente mais pobre. Mas continua a ser um problema deles.
A Pública faz uma peça com Eduardo Gageiro que recorda o dia em que a PIDE o foi buscar a casa de madrugada. Porque houve pessoas que estavam numa manifestação não autorizada e foram identificadas pelas autoridades, Menezes fala no regresso aos tempos da PIDE. Não são apenas os idiotas úteis ( mesmo os que nunca foram a Moscovo) nem os saudosistas ( que esconjuram a saudade vendo a PIDE em todo o lado) que são responsáveis pela falta de respeito para com os milhares de portugueses vítimas da polícia política. Há mais gente que pelo seu silêncio tem deixado andar isto. Gente que (apesar do folclore biográfico) nunca sofreu na pele as carícias da PIDE.
Já aqui o disse e volto a dizê-lo: Lisandro Lopez é um regalo para a vista. Tem é o azar de jogar num país em que técnica é fintar dois adversários numa cabina telefónica e não encontrar a saída. Por isso muito imbecil considera-o apenas um jogador raçudo. O primeiro golo que marcou ontem só aconteceu porque soube colar ao pé uma bola longa de Lucho-Luxo e rematar de imediato: isto é técnica de lei temperada com velocidade supersónica de pensamento e execução ( técnica mental*). A contrição deriva disto: hoje em dia sento-me a ver jogar o FCP para ver jogar o Lisandro. Que os deuses tenham misericórdia de mim.
* que é exigida em qualquer arte marcial e que bem sei o que custa na capoeira...
posted by FNV on 1:09 da tarde
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A ORIENTE DO ORIENTE (V):
Uma das primeiras coisas que os taliban fizeram quando tomaram o poder em Kabul foi proibir o boletim metereológico: prever o futuro é uma prerrogativa exclusiva de Alá. Outra medida importante dirigiu-se à barba dos homens: tinha de ser suficientemente longa para que um mullah a pudesse agarrar e ver pêlos a sair da base do punho. Quem falhasse o teste era espancado. As mulheres, para além das habituais restrições de indumentária, foram alvo de uma interdição particularmente dura: só podiam sair de casa acompanhadas por um familiar adulto do sexo masculino. Muitas viúvas ( a guerra durou muitos anos) não tinham maridos ou irmãos: ficaram votadas a morrer de fome ou ao espancamento continuado. Isto que descrevi ( com ajuda de J. Hafvenstein) é um exemplo de Islão fanático. Já este artigo de Nezha Elouafi mostra como as coisas mudam e podem mudar. Em 2003, 10,8% dos deputados marroquinos eram mulheres. Os dois cenários são islâmicos, em ambos se nota o peso do papel tradicionalmente atribuído à mulher ( leiam as queixas da Nezha), mas no entanto existem diferenças. Quando se passa a mensagem que o Islão é irreformável, estamos a condenar as mulheres muçulmanas ao castigo dos taliban. Estamos a ser taliban.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.